Layout do blog

CSPM: o que é e quais seus principais recursos

Bruna Gomes
3 de janeiro de 2023

A computação em nuvem é tão ou mais segura que os data centers privados. Mas, apesar disso, é preciso contar com esforços diferenciados para garantir a proteção dos dados armazenados. Isso ocorre, pois há um modelo de responsabilidade compartilhada, no qual os provedores da nuvem são apenas responsáveis por proteger a infraestrutura e fica sob responsabilidade da empresa ou do usuário, configurar e proteger os serviços que utilizam na nuvem. É por isso que soluções como o CSPM (Cloud Security Posture Management) são extremamente importantes atualmente.

 

Nesse cenário, é imprescindível contar com soluções que auxiliam as organizações a realizar os processos e a configuração necessária para manter a segurança e a conformidade de suas informações. O CSPM significa o Gerenciamento de Postura da Segurança em Nuvem e é uma solução que ajuda a empresa nesse sentido. Ele verifica se existem configurações incorretas e auxilia na identificação e correção desses recursos.

 

No artigo de hoje, vamos entender melhor o que é o CSPM, como ele funciona e quais são os seus principais recursos. Continue a leitura!

O que é CSPM?

Antes de entender o que é CSPM, precisamos falar sobre a estratégia de segurança cibernética. Essa estratégia inclui uma avaliação da capacidade da empresa de detectar e responder a ameaças cibernéticas. Então, administrar essa estratégia é supervisionar e controlar a detecção e resposta da organização a essas ameaças. Isso pode ser feito por meio de softwares e várias ferramentas que são usados para proteger a rede, os dispositivos, os usuários e os dados.


Quanto melhor a organização for em mitigar os riscos e as vulnerabilidades de segurança, mais completa será sua estratégia de segurança cibernética. Ou seja, uma empresa precisa responder a possíveis ameaças e aderir aos padrões de conformidade de segurança. E para isso, ela pode contar com o CSPM (Cloud Security Posture Management), uma ferramenta que faz parte da arquitetura SASE.


Traduzindo, CSPM significa o Gerenciamento de Postura da Segurança em Nuvem. É um conjunto de ferramentas e práticas de segurança que buscam identificar e corrigir problemas de má configuração entre a empresa e a nuvem. Sendo assim, essa solução é muito usada para o monitoramento de conformidade, integração DevOps, resposta a incidentes e avaliação e visualização de risco.

 

Tendo em vista o cenário atual, no qual o uso de serviços na nuvem está aumentando, contar com essa solução é essencial para a sua estratégia de segurança. Uma configuração inadequada traz inúmeros riscos de segurança para a empresa. E, de acordo com a Netskope, 48% os erros de configurações na nuvem levam à exposição de dados confidenciais. Sendo assim, é importante contar com o CSPM, ele permite aplicar processos para identificar e corrigir, de forma proativa, os riscos de segurança na nuvem.

Como CSPM funciona?

O CSPM é uma tecnologia que oferece uma melhor visibilidade dos ambientes de nuvem. Além disso permite que a sua empresa aprimore o gerenciamento e detecção de riscos e ameaças. Dessa forma, fica mais fácil detectar falhas de segurança, como falta de criptografia, permissões de conta adicionais, gerenciamento impróprio e outros.

 

Essa visibilidade é oferecida pois o CSPM estabelece uma única fonte de informação em todos os ambientes em nuvem. Isso ajuda a descobrir as atividades suspeitas, as configurações incorretas e as alterações de segurança. Por isso, o CSPM é uma das funcionalidades do SSE (Security Service Edge). Ele é uma das soluções da abordagem SSE que permitem um uso seguro da nuvem.

 

Essa solução compara as configurações do aplicativo em nuvem com os benchmarks do setor e da empresa. Com isso, o CSPM consegue identificar as violações e falhas. Além de ajudar a empresa a descobrir problemas de configurações. Resumindo, através dessa detecção, o CSPM pode eliminar e remediar os riscos de segurança na nuvem.

 

Além disso, o CSPM também monitora os locais de armazenamento de dados, verifica os níveis de permissão e garante que os backups e criptografias estejam funcionando de forma adequada.

Quais os principais recursos dessa solução?

De acordo com a Netskope , o CSPM possui 4 principais recursos, são eles:

  • Avaliação contínua;


Para que haja um bom gerenciamento da estratégia de segurança na nuvem, é a avaliação contínua dessa estratégia. É preciso ter uma detecção constante para eliminar os erros de configuração na sua infraestrutura.

  • Remediação automática;


O CSPM oferece uma remediação automática e isso economiza tempo e recursos da sua organização. Isso porque seus analistas podem focar nos problemas mais complexos de segurança.

  • Classificação de ativos;


A solução CSPM é capaz de identificar e classificar os ativos hospedados na nuvem. Dessa forma, sua equipe de segurança pode estabelecer configurações adequadas para as necessidades da organização.

  • Manutenção dos padrões de conformidade.


O CSPM lida com dados dos usuários ao operar na nuvem. E também fornece modelos de conformidade predefinidos. Isso permite que sua equipe de segurança mantenha a conformidade e esteja adequada às regulamentações.

Como vimos, no cenário atual é necessário contar com soluções que protejam suas aplicações em nuvem. O CSPM, em implementações adequadas de SSE, reconhece as ameaças e toma medidas ativamente para aumentar a postura de segurança da sua organização. Ele descobre e corrige as configurações incorretas na nuvem, que é a forma mais comum de falha de segurança. Ou seja, para garantir o uso seguro da computação em nuvem, é imprescindível contar com essa solução. E para definir a estratégia de segurança ideal para a sua empresa, você pode contar com o time de especialistas da Contacta. Entre em contato!


Por Helena Motta 10 de setembro de 2025
O Ransomware é uma ameaça cibernética amplamente difundida e conhecida, mas nos últimos anos ele passou por uma espécie de industrialização com objetivo de potencializar os ganhos financeiros tanto de quem os cria quanto dos que o aplicam. Esse movimento causou um crescimento espantoso dessa ameaça, chegando ao ponto de ser declarada como uma ameaça à segurança nacional nos Estados Unidos. A escalada dos ataques tem afetado setores inteiros, com potencial de interromper serviços essenciais como hospitais, supermercados, sistemas de transporte e até fornecimento de energia. O impacto vai além do ambiente digital, podendo comprometer a operação e a reputação de uma organização por completo. Neste artigo, vamos mergulhar nesse assunto para compreender como o Ransonware as a Service (RaaS) funciona, assim como formas de evitar e minimizar sua ameaça.
Por Helena Motta 26 de agosto de 2025
Pequenas e médias empresas (PMEs) tornaram-se um dos alvos favoritos de cibercriminosos. A percepção de que essas organizações têm defesas limitadas, cultura de segurança pouco madura e operações com terceirizações vulneráveis contribui para isso. Segundo o Mapa da Fraude 2025, da ClearSale, três em cada quatro vítimas de ataques cibernéticos no Brasil são pequenas ou médias empresas. E mais de 40% dos ataques globais registrados em 2024 miraram esse segmento. Este artigo apresenta os principais golpes digitais que atingem PMEs e oferece medidas acessíveis e eficazes para identificá-los e se proteger.
Por André Pino 12 de agosto de 2025
A governança de dados é, hoje, uma das principais prioridades para empresas que desejam se manter competitivas em um mundo cada vez mais orientado por informações. Cerca de 70% das corporações mais valiosas do planeta já são data-driven, o que reforça a importância de saber gerenciar, proteger e governar dados sensíveis de forma eficaz. No entanto, apesar dos investimentos, muitas organizações ainda enfrentam um cenário frustrante: a promessa da governança de dados não está sendo cumprida. Isso acontece porque os modelos tradicionais se baseiam em processos manuais, auditorias periódicas e equipes desconectadas. O resultado? Um sistema engessado, reativo e com políticas que raramente saem do papel. A governança de dados moderna, por outro lado, exige automação, visibilidade contínua e integração com ferramentas de segurança como DSPM (Data Security Posture Management) e DLP (Data Loss Prevention). Neste artigo, vamos explorar porque a governança de dados falha em muitas empresas e como soluções como o DSPM têm transformado essa realidade, tornando a governança mais eficiente, proativa e alinhada aos desafios atuais da segurança da informação.
Por André Pino 30 de julho de 2025
A ascensão da inteligência artificial (IA) transformou profundamente a forma como empresas operam, inovam e se comunicam. Porém, à medida que ferramentas baseadas em IA se popularizam, de assistentes de escrita a plataformas de geração de conteúdo, uma ameaça silenciosa cresce dentro das organizações: o Shadow AI. Trata-se do uso não autorizado ou não monitorado de aplicações de IA por colaboradores, sem o conhecimento da equipe de TI ou segurança da informação. Segundo o relatório The State of AI Cyber Security (2025), produzido pela Check Point Research, mais da metade das redes corporativas (51%) já utilizam serviços de GenAI regularmente. Frequentemente sem políticas de governança bem definidas ou qualquer tipo de controle formal. Neste artigo, você entenderá o que é Shadow AI, os riscos de segurança e conformidade que ele representa e por que a governança de IA deve ser uma prioridade para empresas de todos os portes.
Por Bruna Gomes 15 de julho de 2025
O código aberto está em toda parte. De sistemas operacionais a bibliotecas de desenvolvimento, passando por bancos de dados, ferramentas de automação e até soluções de segurança, o software open source faz parte da base tecnológica de milhares de empresas. Sua adoção cresceu com a busca por mais agilidade, menor custo e liberdade técnica e, por isso, se tornou uma escolha estratégica em muitos projetos. Mas junto com os benefícios, surgem também responsabilidades. Diferente de soluções proprietárias, o código aberto não vem com garantias formais de suporte ou atualização. Cabe à própria empresa decidir como usar, validar, manter e proteger o que adota. E é nesse ponto que surgem riscos muitas vezes invisíveis: vulnerabilidades não corrigidas, falhas herdadas de bibliotecas externas, ou até problemas legais por uso indevido de licenças. Neste artigo, você vai entender o que são softwares de código aberto, por que tantas empresas apostam neles, quais são os riscos mais comuns e, principalmente, como mitigar esses riscos. Vamos nessa? 
Por Helena Motta 1 de julho de 2025
O avanço acelerado das ameaças digitais nos últimos anos tem levado empresas de todos os portes a reforçarem suas estratégias de segurança. Soluções como SIEMs, EDRs, IDS/IPS, firewalls, CASBs e XDRs tornaram-se comuns nas infraestruturas corporativas. Essas ferramentas prometem visibilidade e controle sobre ambientes cada vez mais complexos e distribuídos. No entanto, essa abundância tecnológica tem gerado um efeito colateral preocupante: o excesso de alertas. O fenômeno c onhecido como alert fatigue, ou excesso de alertas, afeta diretamente a eficiência dos times de segurança. As equipes se veem sobrecarregados por um volume massivo de notificações diárias que muitas vezes são irrelevantes ou redundantes. Em vez de fortalecer a resposta a incidentes, o ruído gerado pelas ferramentas de defesa acaba prejudicando a capacidade de detectar, priorizar e agir diante de ameaças reais. Neste artigo, exploramos como o excesso de alertas compromete a segurança cibernética nas organizações, analisamos suas causas e consequências e apresentamos estratégias eficazes para mitigar esse problema e melhorar a resposta a incidentes.
Por Bruna Gomes 17 de junho de 2025
O cenário da segurança cibernética está cada vez mais desafiador. A cada dia surgem novas ameaças, mais sofisticadas e difíceis de detectar, exigindo atenção constante e respostas rápidas. Com isso, os líderes técnicos, especialmente os responsáveis diretos pela segurança da informação, estão sobrecarregados, estressados e, muitas vezes, trabalhando no limite. A verdade é que proteger uma organização não pode ser tarefa de uma única área. A responsabilidade pela segurança digital precisa ser compartilhada por toda a liderança. Em um ambiente cada vez mais conectado, qualquer decisão estratégica (de negócios, operações, tecnologia ou pessoas) pode impactar diretamente a integridade dos dados e a continuidade do negócio. Neste artigo, você vai entender por que a cibersegurança deve estar na agenda dos líderes, quais são os riscos da ausência de envolvimento e como decisões do dia a dia influenciam o nível de proteção da empresa. Continue a leitura!
Por Helena Motta 3 de junho de 2025
Nos últimos anos, o crescimento acelerado das ameaças digitais intensificou a necessidade de proteger os dados e sistemas da sua empresa como uma prioridade estratégica. Ataques como ransomware , phishing e malwares sofisticados estão cada vez mais frequentes e podem causar prejuízos financeiros, jurídicos e de reputação gravíssimos. Por isso, entender quais soluções de segurança são mais eficazes é essencial para tomar decisões informadas e garantir a continuidade do negócio. Mas afinal, quando falamos de Firewalls, Antivírus e EDR (Endpoint Detection and Response), qual dessas ferramentas oferece a melhor proteção para sua empresa? Ao longo do artigo vamos detalhar a aplicabilidade de cada uma delas, mas o que é necessário ter em mente desde o início é que cada uma atua em uma camada diferente da segurança cibernética e possui características específicas. Hoje, vamos explicar o que faz cada uma dessas soluções, comparar seus pontos fortes e fracos, e ajudar você a identificar qual combinação é mais adequada para a realidade do seu ambiente corporativo. Continue a leitura!
Por Helena Motta 20 de maio de 2025
Nos últimos anos, o crescimento do uso e da aplicabilidade de Inteligências Artificiais no mundo corporativo deu um grande salto. Longe do que o senso comum supõe, essa não é uma realidade somente na área de tecnologia, já que essas ferramentas têm encontrado cada vez mais espaço em setores como o da educação e saúde ou até mesmo de indústria e comércio. Como reflexo desse avanço acelerado, o Brasil é hoje um dos países mais vulneráveis do mundo quanto o assunto é o uso de IAs no ambiente empresarial, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology) dos Estados Unidos, 54% dos líderes de Segurança entrevistados no Brasil durante o Global Cybersecurity Leadership Insights em2024 veem no aumento de superfícies de ataques um grande risco do uso de ferramentas de inteligência artificial. Diante desse cenário, é essencial que as empresas elaborem um programa de governança de IA para evitar incidentes que podem ser devastadores para a imagem e para a saúde financeira da instituição. No artigo de hoje, destrincharemos esse tema abordando principalmente os seguintes tópicos: O que é Governança de IA? Por que investir em Governança de IA é essencial atualmente? Como essa estratégia pode fortalecer a segurança das empresas? Boas práticas na implementação destas políticas
Por Bruna Gomes 6 de maio de 2025
Quando o assunto é golpe digital, a maioria das pessoas já ouviu falar de phishing, vírus e ataques a senhas. Mas existe um tipo de ameaça mais silenciosa e menos conhecida que pode colocar em risco dados pessoais e informações importantes da sua empresa, mesmo quando tudo parece normal: o pharming. Esse tipo de ataque é sorrateiro. Ele não depende de um clique errado ou de um e-mail suspeito. Na verdade, ele pode acontecer mesmo quando você digita o endereço certo de um site confiável. E justamente por isso ele é tão perigoso.  Neste artigo, você vai entender o que é o pharming, como ele funciona, quais riscos ele representa para usuários e empresas, e, o mais importante, o que fazer para se proteger. Continue a leitura!
Share by: