Layout do blog

Segurança de API: conheça as melhores práticas

Bruna Gomes
8 de outubro de 2024

A segurança de API é essencial para proteger dados sensíveis e informações confidenciais. E a falta desse tipo de segurança pode resultar em violações de dados e perda de reputação. Por isso, é crucial seguir as práticas recomendadas, realizar testes e atualizações regularmente para garantir a proteção contra ameaças cibernéticas.


Dito isso, é importante entender quais são as melhores práticas sobre como manter as APIs seguras para evitar que haja vazamentos de dados oriundos a desproteção dessa ligação.


Assim, no artigo de hoje, vamos entender o que é API, sua família de soluções de segurança e as melhores práticas do mercado.

O que é API? 


API, também conhecido como Application Programming Interface, é um conjunto de definições e protocolos que permitem que duas aplicações se comuniquem entre si, funcionando como um intermediário entre os softwares. Dito isso, as API’s são a forma mais utilizada de fazer a conexão entre duas aplicações, já que cria um fluxo de dados e informações de forma padronizada e eficiente. 


Além disso, a API abstrai a complexidade de sistemas, tornando a passagem de dados mais simples e permitindo que diferentes sistemas se comuniquem, indiferente da sua linguagem nativa. Essa interação acontece de maneira automática, sem precisar de ação direta do usuário, feito de maneira continua. 


O que é API Security?


Graças ao crescente aumento do uso das APIs em aplicações e o contato direto dela com dados confidenciais, essa tecnologia se tornou um alvo atraente para atacantes. Sendo assim, cresceu a necessidade de desenvolver soluções com objetivo de proteger as API’s e criar uma estratégia defensiva que aborde diversas camadas de segurança.


Conhecida como API Security, essas tecnologias possuem foco em defender ameaças e avaliar riscos em potencias, ligando sistemas de segurança a soluções de gerenciamento, garantindo que as APIs estejam sendo usadas devidamente, indicando melhores configurações e encontrando falhas. 


Com isso em mente, essas soluções têm um papel crucial na segurança das APIs e na garantia da integridade, confidencialidade e disponibilidade dos dados e serviços que elas expõem. Algumas das soluções em destaque são:


  • API Gateway: Atua como intermediário entre clientes e serviços, gerenciando tráfego, autenticação, autorização e aplicando políticas de segurança como rate limiting.
  • Web Application Firewall (WAF): Protege as APIs contra ataques comuns da web, filtrando e bloqueando tráfego malicioso e prevenindo vulnerabilidades como injeção de SQL e XSS.
  • Gerenciamento de Identidade e Acesso (IAM): Controla e administra as identidades dos usuários, garantindo que apenas indivíduos autorizados acessem as APIs conforme políticas definidas.
  • Prevenção de Perda de Dados (DLP): Monitora e protege dados sensíveis, evitando que informações confidenciais sejam expostas ou vazadas através das APIs.
  • Ferramentas de Teste de Segurança de API: Identificam e corrigem vulnerabilidades por meio de testes automatizados e análises de segurança, assegurando que as APIs estejam protegidas contra ameaças conhecidas.
  • Proteção de Aplicação em Tempo de Execução (RASP): Integra-se diretamente à aplicação para monitorar e bloquear comportamentos maliciosos em tempo real durante a execução da API.
  • Detecção e Resposta a Ameaças (TDR): Analisa continuamente o tráfego e o comportamento das APIs para detectar atividades suspeitas e responder rapidamente a possíveis incidentes de segurança.
  • Plataformas de Gerenciamento de API: Fornecem ferramentas abrangentes para administrar todo o ciclo de vida das APIs, incluindo design, implementação, segurança, monitoramento e documentação.
  • Ferramentas DevSecOps: Integram práticas de segurança diretamente no processo de desenvolvimento e operações, automatizando testes de segurança e garantindo conformidade contínua durante todo o ciclo de desenvolvimento.



Quais são as melhores práticas de segurança de API?


Implementar boas práticas de API Security é essencial para proteger dados, prevenir ataques e garantir a integridade dos serviços oferecidos. Abaixo estão algumas das melhores práticas para garantir a segurança das APIs:


  • Autenticação e Autorização Seguras:

Utilize padrões como OAuth 2.0 e OpenID Connect para autenticação e RBAC para controle de acesso. Verifique permissões em cada requisição e implemente tokens seguros, como JWT, com expiração curta.



Sempre use HTTPS/TLS para criptografar comunicações. Proteja dados sensíveis tanto em trânsito quanto em repouso, garantindo que apenas as informações necessárias sejam expostas.


  • Rate Limiting e Proteção Contra Abusos:

Implemente rate limiting para controlar o número de requisições e prevenir abusos, como ataques DoS. Utilize bloqueios temporários para mitigar ataques de força bruta e exija senhas fortes.


  • Validação e Sanitização de Dados:

Valide e sanitize todas as entradas para prevenir injeções de código e XSS. Limite as informações retornadas nas respostas para evitar a exposição desnecessária de dados.


  • Monitoramento e Gerenciamento de Logs:

Monitore o uso da API em tempo real e mantenha logs detalhados de todas as atividades. Configure alertas para detectar comportamentos suspeitos e responder rapidamente a ameaças.


  • Gerenciamento de Chaves e Segurança CORS:

Proteja as chaves de API, armazenando-as de forma segura e realizando rotação periódica. Configure CORS cuidadosamente, permitindo acesso apenas a origens confiáveis.


  • Uso de API Gateway e Versionamento:

Utilize um API Gateway para centralizar a segurança, incluindo autenticação e autorização. Mantenha versões antigas da API e notifique os usuários sobre depreciações.


  • Educação e Conformidade:

Treine continuamente os desenvolvedores sobre as práticas de segurança e garanta que a API esteja em conformidade com regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e outras.

Conclusão


Como vimos, a segurança de API é fundamental para proteger os dados sensíveis e informações confidenciais trocadas entre as aplicações que utilizam a API. A falta de segurança pode resultar em violações de dados, perda de reputação e sanções legais. Para mitigar esses riscos, é essencial seguir as melhores práticas, realizar testes, implementar monitoramento e capacitar a equipe sobre segurança da API. Ao adotar essas medidas, é possível garantir a segurança da API e proteger os dados dos usuários contra ameaças cibernéticas.


Por Bruna Gomes 15 de julho de 2025
O código aberto está em toda parte. De sistemas operacionais a bibliotecas de desenvolvimento, passando por bancos de dados, ferramentas de automação e até soluções de segurança, o software open source faz parte da base tecnológica de milhares de empresas. Sua adoção cresceu com a busca por mais agilidade, menor custo e liberdade técnica e, por isso, se tornou uma escolha estratégica em muitos projetos. Mas junto com os benefícios, surgem também responsabilidades. Diferente de soluções proprietárias, o código aberto não vem com garantias formais de suporte ou atualização. Cabe à própria empresa decidir como usar, validar, manter e proteger o que adota. E é nesse ponto que surgem riscos muitas vezes invisíveis: vulnerabilidades não corrigidas, falhas herdadas de bibliotecas externas, ou até problemas legais por uso indevido de licenças. Neste artigo, você vai entender o que são softwares de código aberto, por que tantas empresas apostam neles, quais são os riscos mais comuns e, principalmente, como mitigar esses riscos. Vamos nessa? 
Por Helena Motta 1 de julho de 2025
O avanço acelerado das ameaças digitais nos últimos anos tem levado empresas de todos os portes a reforçarem suas estratégias de segurança. Soluções como SIEMs, EDRs, IDS/IPS, firewalls, CASBs e XDRs tornaram-se comuns nas infraestruturas corporativas. Essas ferramentas prometem visibilidade e controle sobre ambientes cada vez mais complexos e distribuídos. No entanto, essa abundância tecnológica tem gerado um efeito colateral preocupante: o excesso de alertas. O fenômeno c onhecido como alert fatigue, ou excesso de alertas, afeta diretamente a eficiência dos times de segurança. As equipes se veem sobrecarregados por um volume massivo de notificações diárias que muitas vezes são irrelevantes ou redundantes. Em vez de fortalecer a resposta a incidentes, o ruído gerado pelas ferramentas de defesa acaba prejudicando a capacidade de detectar, priorizar e agir diante de ameaças reais. Neste artigo, exploramos como o excesso de alertas compromete a segurança cibernética nas organizações, analisamos suas causas e consequências e apresentamos estratégias eficazes para mitigar esse problema e melhorar a resposta a incidentes.
Por Bruna Gomes 17 de junho de 2025
O cenário da segurança cibernética está cada vez mais desafiador. A cada dia surgem novas ameaças, mais sofisticadas e difíceis de detectar, exigindo atenção constante e respostas rápidas. Com isso, os líderes técnicos, especialmente os responsáveis diretos pela segurança da informação, estão sobrecarregados, estressados e, muitas vezes, trabalhando no limite. A verdade é que proteger uma organização não pode ser tarefa de uma única área. A responsabilidade pela segurança digital precisa ser compartilhada por toda a liderança. Em um ambiente cada vez mais conectado, qualquer decisão estratégica (de negócios, operações, tecnologia ou pessoas) pode impactar diretamente a integridade dos dados e a continuidade do negócio. Neste artigo, você vai entender por que a cibersegurança deve estar na agenda dos líderes, quais são os riscos da ausência de envolvimento e como decisões do dia a dia influenciam o nível de proteção da empresa. Continue a leitura!
Por Helena Motta 3 de junho de 2025
Nos últimos anos, o crescimento acelerado das ameaças digitais intensificou a necessidade de proteger os dados e sistemas da sua empresa como uma prioridade estratégica. Ataques como ransomware , phishing e malwares sofisticados estão cada vez mais frequentes e podem causar prejuízos financeiros, jurídicos e de reputação gravíssimos. Por isso, entender quais soluções de segurança são mais eficazes é essencial para tomar decisões informadas e garantir a continuidade do negócio. Mas afinal, quando falamos de Firewalls, Antivírus e EDR (Endpoint Detection and Response), qual dessas ferramentas oferece a melhor proteção para sua empresa? Ao longo do artigo vamos detalhar a aplicabilidade de cada uma delas, mas o que é necessário ter em mente desde o início é que cada uma atua em uma camada diferente da segurança cibernética e possui características específicas. Hoje, vamos explicar o que faz cada uma dessas soluções, comparar seus pontos fortes e fracos, e ajudar você a identificar qual combinação é mais adequada para a realidade do seu ambiente corporativo. Continue a leitura!
Por Helena Motta 20 de maio de 2025
Nos últimos anos, o crescimento do uso e da aplicabilidade de Inteligências Artificiais no mundo corporativo deu um grande salto. Longe do que o senso comum supõe, essa não é uma realidade somente na área de tecnologia, já que essas ferramentas têm encontrado cada vez mais espaço em setores como o da educação e saúde ou até mesmo de indústria e comércio. Como reflexo desse avanço acelerado, o Brasil é hoje um dos países mais vulneráveis do mundo quanto o assunto é o uso de IAs no ambiente empresarial, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology) dos Estados Unidos, 54% dos líderes de Segurança entrevistados no Brasil durante o Global Cybersecurity Leadership Insights em2024 veem no aumento de superfícies de ataques um grande risco do uso de ferramentas de inteligência artificial. Diante desse cenário, é essencial que as empresas elaborem um programa de governança de IA para evitar incidentes que podem ser devastadores para a imagem e para a saúde financeira da instituição. No artigo de hoje, destrincharemos esse tema abordando principalmente os seguintes tópicos: O que é Governança de IA? Por que investir em Governança de IA é essencial atualmente? Como essa estratégia pode fortalecer a segurança das empresas? Boas práticas na implementação destas políticas
Por Bruna Gomes 6 de maio de 2025
Quando o assunto é golpe digital, a maioria das pessoas já ouviu falar de phishing, vírus e ataques a senhas. Mas existe um tipo de ameaça mais silenciosa e menos conhecida que pode colocar em risco dados pessoais e informações importantes da sua empresa, mesmo quando tudo parece normal: o pharming. Esse tipo de ataque é sorrateiro. Ele não depende de um clique errado ou de um e-mail suspeito. Na verdade, ele pode acontecer mesmo quando você digita o endereço certo de um site confiável. E justamente por isso ele é tão perigoso.  Neste artigo, você vai entender o que é o pharming, como ele funciona, quais riscos ele representa para usuários e empresas, e, o mais importante, o que fazer para se proteger. Continue a leitura!
Por Helena Motta 24 de abril de 2025
A Consolidação da Cibersegurança é uma resposta às necessidades de estruturação e modernização dos ambientes de segurança empresariais e que tem como objetivo reduzir o número de soluções e fornecedores contratados, ao mesmo tempo em que se garante a robustez da proteção. Através dessa abordagem, é possível eliminar brechas que surgem da sobreposição de ferramentas e integrar o ambiente de forma completa, garantindo assim maior eficiência e aproveitamento de recursos. No artigo de hoje vamos discutir como essa é uma tendência oportuna em um momento de evolução altamente acelerada dos ataques a empresas e com grande risco de perdas econômicas por paralização das atividades ou vazamento de dados. Veremos também os benefícios da adoção dessa estratégia e os pontos de atenção para implementá-la adequadamente, além de um guia para essa execução na sua empresa.
Por André Pino 8 de abril de 2025
Se a sua empresa já usa a nuvem ou está pensando em migrar, provavelmente já se deparou com dúvidas sobre como controlar os custos e manter tudo funcionando de forma eficiente. Nesse artigo vamos te explicar de forma simples e direta o que é FinOps e porque essa prática tem ganhado tanto espaço nas empresas que querem usar a nuvem de forma mais estratégica. Boa leitura!
Por Bruna Gomes 25 de março de 2025
Nos últimos anos, a transformação digital acelerada e o crescimento dos ambientes híbridos trouxeram novas oportunidades, mas também novos riscos. As ameaças cibernéticas estão mais sofisticadas, persistentes e coordenadas, explorando vulnerabilidades em diversos pontos da infraestrutura corporativa ao mesmo tempo. Para os profissionais de TI e cibersegurança, isso significa lidar com uma superfície de ataque cada vez maior, além de um volume crescente de alertas, dados desconexos e pressões por respostas rápidas. Soluções tradicionais, como antivírus, firewalls e até mesmo ferramentas de EDR e SIEM, já não são suficientes para dar conta da complexidade atual. É nesse cenário que surge o XDR (Extended Detection and Response) uma abordagem moderna que integra, correlaciona e automatiza a detecção e resposta a ameaças de forma coordenada, em tempo real.  Neste artigo, vamos explorar como o XDR funciona, quais os seus principais benefícios e como ele pode ser o próximo passo estratégico para empresas que buscam proteção inteligente, integrada e eficaz. Continue a leitura!
Anatomia de um ataque
Por Bruna Gomes 11 de março de 2025
As ameaças cibernéticas são uma realidade constante, evoluindo em complexidade e sofisticação. Empresas de todos os portes são alvos potenciais, e um único ataque bem-sucedido pode comprometer dados sensíveis, interromper operações e gerar prejuízos irreparáveis.
Share by: