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Segurança na nuvem: falhas que colocam seus dados em riscos

Joanna Magalhães
26 de setembro de 2023

A nuvem já é uma realidade na grande maioria das empresas. IaaS, SaaS, PaaS, entre outros serviços em nuvem estão presentes no dia a dia de companhias de todos os segmentos. Com a popularização do trabalho remoto, a migração para a nuvem ganhou ainda mais força. A pandemia forçou as empresas acelerarem a transformação digital, de forma a permitir que os colaboradores pudessem interagir e acessar dados e aplicações de qualquer lugar.

 

A tendência é que essa adesão aumente cada vez mais nos próximos anos. Segundo uma pesquisa realizada pela Mordor Intelligence, a tendência é que haja um crescimento do armazenamento na nuvem de 25,21% nos próximos 5 anos

 

Ao mesmo tempo, em que a cloud trouxe diversos benefícios para as empresas, paralelamente, o crescimento acelerado da computação em nuvem trouxe também novos desafios de segurança, uma vez que as soluções baseadas em perímetro não são mais suficientes para lidar com um ambiente pulverizado. No artigo de hoje, você vai descobrir quais são principais falham que as empresas cometem quando se trata de suas aplicações em nuvem e como solucioná-las. Continue a leitura!

Quais são os principais desafios da segurança na nuvem

Quando se trata de segurança na nuvem, existem várias falhas e vulnerabilidades que podem colocar seus dados em risco. Listamos abaixo algumas das falhas mais comuns e que você prestar atenção:  

  • Permissões inadequadas:

Conceder permissões excessivas a colaboradores pode resultar em vazamento de dados ou acesso não autorizado. É importante revisar e limitar cuidadosamente as permissões de acordo com o princípio do “menos privilégio”. É fundamental contar com soluções que ofereçam granularidade na gestão de privilégios, definindo políticas tanto para usuários quanto para dispositivos.

  • Falta de monitoramento e auditoria:

 

Não monitorar as atividades na nuvem ou não manter registros de auditoria pode dificultar a detecção de atividades suspeitas, ou não autorizadas.

  • Armazenamento inadequado de chaves e credenciais:

Armazenar chaves de API, credenciais de autenticação ou senhas em locais inseguros, como repositórios de código públicos, pode resultar em vazamento de informações críticas.

  • Não realizar testes de penetração:

Não testar regularmente a segurança da infraestrutura e aplicativos na nuvem pode deixar vulnerabilidades não descobertas.

  • Falta de criptografia de dados:

Dados armazenados e transmitidos na nuvem devem ser devidamente criptografados para protegê-los contra acesso não autorizado.

  • Compartilhamento inadequado de recursos:

O compartilhamento de recursos na nuvem, como armazenamento ou máquinas virtuais, deve ser configurado com cuidado para evitar que outros acessem ou modifiquem seus dados inadvertidamente.

  • Falha na proteção contra ameaças de segurança cibernética:

Não implementar ou não atualizar sistemas de detecção e prevenção de intrusões (IDS/IPS) e sistemas de proteção contra malware pode permitir que ameaças se infiltrem na sua infraestrutura na nuvem.

  • Falta de treinamento em segurança:

Usuários e administradores que não estão familiarizados com as melhores práticas de segurança na nuvem podem inadvertidamente expor dados sensíveis.

  • Ausência de planos de resposta a incidentes: 

Não ter um plano de resposta a incidentes bem definido pode resultar em uma resposta ineficiente a violações de segurança, aumentando o impacto negativo.

Como garantir a segurança na nuvem

Resolver os erros e vulnerabilidades na segurança da nuvem requer uma abordagem abrangente, que envolve a implementação de medidas de segurança, que vão desde soluções complexas até ações práticas junto à equipe.

 

Quando falamos de tecnologia, a arquitetura SASE (Secure Access Service Edge) se destaca com uma abordagem voltada a criar uma “borda”, entre os usuários e os dados e aplicações, de forma a garantir acesso seguro de qualquer lugar. Empresas que adotam esse tipo de abordagem contam com uma série de sistemas integrados, que permitem a centralização das políticas de segurança e a sua aplicação, de forma granular e contextual.  

 

Paralelamente, é fundamental investir em ações práticas junto aos usuários, como treinamento constante e comunicação clara das políticas de segurança. É muito importante que os usuários saibam, por exemplo, como identificar ataques de phishing, como gerenciar senha, além de boas práticas no uso de dispositivos, sejam eles fornecidos pela empresa, sejam eles pessoais (BYOD).  

Conclusão

Com o trabalho remoto e as demandas que surgiram a partir disso, a computação em nuvem se apresentou como uma solução eficaz e que veio para ficar. Nesse contexto, para mitigar essas falhas e proteger seus dados na nuvem, é fundamental adotar uma abordagem proativa de segurança, implementar medidas de proteção robustas e estar atualizado sobre as melhores práticas de segurança na nuvem.

 

A Contacta trabalha com os maiores players do mercado de segurança da informação e oferece soluções de Cloud Security, para ajudar empresas de todos os segmentos a adotar a arquitetura SASE e garantir conectividade e segurança para os usuários.

 

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