Layout do blog

Segurança de API: conheça os principais riscos

Joanna Magalhães
13 de março de 2024

Muitas aplicações necessitam de uma conexão para conseguir transferir dados e estabelecer ações com outros aplicativos. Entre as opções para essa conexão, muitas plataformas optam pela utilização de API para realizar a transferência de dados.


Com o amplo uso da tecnologia e seu contato direto com dados sensíveis, não demorou muito para as APIs se tornarem alvo de ameaças.



No artigo de hoje, vamos entender os principais riscos para a segurança das APIs aos quais uma empresa deve estar atenta, e apontar maneiras de protegê-las contra-ataques cibernéticos. Continue a leitura!

O que é a Segurança de API?

Dentro da diversa gama de nomes e siglas que fazem parte do dia a dia da segurança da informação, API é a sigla referente a uma interface que define um conjunto de regras e protocolos que permite que diferentes softwares se comuniquem entre si e define como essa comunicação irá acontecer.


Muito utilizado por empresas como uma forma de transferir dados de uma aplicação para outra, API se destaca no mercado de TI entre como uma tecnologia que passou a ser usado amplamente. Um exemplo da funcionalidade do API é quando você utiliza um aplicativo de previsão do tempo em seu celular. Essa função tornou a tecnologia se tornou um alvo constante a ataques de criminosos e a proteção se tornou um componente essencial da segurança de uma empresa.


Com isso em mente, se estabeleceu a doutrina chamada API Security: soluções com foco no processo de proteção contra os ataques direcionados as APIs, garantindo a proteção dos dados e informações sensíveis que são trocados entre os diferentes sistemas e aplicativos que se integram através de uma API.


Muito utilizado por empresas como uma forma de transferir dados de uma aplicação para outra, API se destaca no mercado de TI entre como uma tecnologia que passou a ser usado amplamente. Um exemplo da funcionalidade do API é quando você utiliza um aplicativo de previsão do tempo em seu celular, provavelmente as informações são passadas de uma central de dados.

Quais são os principais riscos para um API

Quando falamos de riscos para APIs, temos que considerar que ele está presente em diversos tipos de tecnologia, essa característica abre espaço para a existente de inúmeros fatores de risco para os dados que navegam através dos APIs e aplicativos que eles ligam. Algum dos riscos mais comuns são:


Injeção de código:

Como as APIs podem receber dados de entrada dos usuários, elas estão sujeitas a ataques de injeção de código, como SQL Injection (injeção de SQL) e XSS (Cross-Site Scripting), onde um invasor insere código malicioso para comprometer a segurança do sistema e ter comandos no banco de dados.


Para evitar esse risco, é aconselhado o uso de consultas parametrizadas e a sanitização dos dados de entrada para evitar a execução de código malicioso. Além disso, considerar o uso de um Firewall de aplicação web (WAF) para proteger a API contra-ataques, como injeção de SQL, XSS e outros.


Falta de criptografia:

A comunicação não criptografada pode permitir que terceiros interceptem os dados transmitidos já que não existe um filtro protegendo esses dados, comprometendo a confidencialidade dos dados. Nesse caso, o uso de HTTPS/TLS para criptografar a comunicação entre o cliente e a API, garantindo que os dados transmitidos sejam seguros.


Autenticação e autorização inadequadas:

A falta de uma autenticação e autorização robustas pode permitir que usuários não autorizados acessem recursos protegidos, comprometendo a segurança da API e dos dados. Se a autenticação não for forte o suficiente, usuários não autorizados podem acessar recursos protegidos da API. Da mesma forma, se a autorização não for granular o suficiente, usuários autorizados podem ter acesso a mais recursos do que deveriam.


Uma prevenção para esse tipo de risco é o investimento em métodos de autenticação robustos, como tokens de acesso, e implemente autorização granular para controlar quem pode acessar quais recursos.


Falta de controle de acesso:

Se as APIs não implementarem um controle de acesso adequado, usuários mal-intencionados podem acessar recursos que não lhes são permitidos, resultando em violações de segurança e exposição de dados. Essa violação pode correr através de vazamento de informações ou ataques de phishing direcionados a isso.


Para evitar esse tipo de ataque, implementação um controle de acesso granular para garantir que apenas usuários autorizados tenham acesso aos recursos adequados é muito eficaz. Além disso, implementar políticas acesso privacidade (PAM) para proteger os dados dos usuários e garantir que apenas as informações necessárias sejam compartilhadas através da API.

Ataques de negação de serviço (DoS):

Dentro de um ataque de negação de serviço, um invasor sobrecarrega o sistema das APIs com um grande volume de solicitações, tornando-o inacessível para usuários legítimos.


A ação recomendada para esse caso é implementar limites de taxa e utilize serviços ou soluções com foco na proteção contra DoS para manter a disponibilidade da API.


Falhas de segurança na implementação:

Erros de programação e configuração inadequada do sistema de segurança ou da própria API pode resultar em vulnerabilidades de segurança que podem ser exploradas por invasores.


Realize testes regulares de segurança, como testes de penetração, para identificar e corrigir possíveis vulnerabilidades na API. Além disso, ferramentas voltadas para Threat Intelligence auxiliam na visualização do sistema e análise de dados, identificando com eficácia possíveis falhas.


Falta de monitoramento e logging:

A falta de monitoramento e registro adequados dos dados das atividades das APIs podem dificultar a detecção de atividades suspeitas e a resposta a incidentes de segurança, já que não haveria histórico para os especialistas detectarem ameaças ou falhas da segurança.


Para isso, é importante a implementação de monitoramento e logging para registrar e analisar o tráfego da API, identificando possíveis ameaças e respondendo a incidentes de segurança.


Ainda muito importante, para evitar qualquer um desses risco, é essencial educar e o treinar sua equipe sobre as melhores práticas de segurança da API e mantê-las atualizado sobre as últimas ameaças e vulnerabilidades de segurança. Ao seguir essas boas práticas e medidas de segurança, você pode garantir a segurança da sua API e proteger os dados dos usuários contra ameaças cibernéticas.

Conclusão

A segurança de API ganha destaque dentro de empresas graças ao importante papel que desempenha no tráfico de dados entre aplicações e sistemas, logo se tornando um alvo para cybers criminosos.


Para garantir a segurança da sua empresa contra esses cybers criminosos, é necessário prevenir possíveis falhas na segurança e investir em sistemas que são capazes de detectá-los através de análise de dados e corrigir efetivamente essas falhas. Para saber mais sobre como proteger suas APIs, fale com um dos especialistas da Contacta.


Por Helena Motta 24 de abril de 2025
A Consolidação da Cibersegurança é uma resposta às necessidades de estruturação e modernização dos ambientes de segurança empresariais e que tem como objetivo reduzir o número de soluções e fornecedores contratados, ao mesmo tempo em que se garante a robustez da proteção. Através dessa abordagem, é possível eliminar brechas que surgem da sobreposição de ferramentas e integrar o ambiente de forma completa, garantindo assim maior eficiência e aproveitamento de recursos. No artigo de hoje vamos discutir como essa é uma tendência oportuna em um momento de evolução altamente acelerada dos ataques a empresas e com grande risco de perdas econômicas por paralização das atividades ou vazamento de dados. Veremos também os benefícios da adoção dessa estratégia e os pontos de atenção para implementá-la adequadamente, além de um guia para essa execução na sua empresa.
Por André Pino 8 de abril de 2025
Se a sua empresa já usa a nuvem ou está pensando em migrar, provavelmente já se deparou com dúvidas sobre como controlar os custos e manter tudo funcionando de forma eficiente. Nesse artigo vamos te explicar de forma simples e direta o que é FinOps e porque essa prática tem ganhado tanto espaço nas empresas que querem usar a nuvem de forma mais estratégica. Boa leitura!
Por Bruna Gomes 25 de março de 2025
Nos últimos anos, a transformação digital acelerada e o crescimento dos ambientes híbridos trouxeram novas oportunidades, mas também novos riscos. As ameaças cibernéticas estão mais sofisticadas, persistentes e coordenadas, explorando vulnerabilidades em diversos pontos da infraestrutura corporativa ao mesmo tempo. Para os profissionais de TI e cibersegurança, isso significa lidar com uma superfície de ataque cada vez maior, além de um volume crescente de alertas, dados desconexos e pressões por respostas rápidas. Soluções tradicionais, como antivírus, firewalls e até mesmo ferramentas de EDR e SIEM, já não são suficientes para dar conta da complexidade atual. É nesse cenário que surge o XDR (Extended Detection and Response) uma abordagem moderna que integra, correlaciona e automatiza a detecção e resposta a ameaças de forma coordenada, em tempo real.  Neste artigo, vamos explorar como o XDR funciona, quais os seus principais benefícios e como ele pode ser o próximo passo estratégico para empresas que buscam proteção inteligente, integrada e eficaz. Continue a leitura!
Anatomia de um ataque
Por Bruna Gomes 11 de março de 2025
As ameaças cibernéticas são uma realidade constante, evoluindo em complexidade e sofisticação. Empresas de todos os portes são alvos potenciais, e um único ataque bem-sucedido pode comprometer dados sensíveis, interromper operações e gerar prejuízos irreparáveis.
Por Bruna Gomes 19 de fevereiro de 2025
No mundo digital de hoje, no qual as ameaças cibernéticas evoluem constantemente, confiar em um único provedor de segurança pode deixar as organizações vulneráveis e limitar sua capacidade de responder a ataques complexos. A diversificação de provedores de segurança pode ser uma estratégia essencial, não apenas para fortalecer a defesa contra essas ameaças, mas também para adaptar-se rapidamente às mudanças tecnológicas e regulatórias. Com o aumento da complexidade das infraestruturas de TI e a crescente sofisticação dos cibercriminosos, colocar todos os recursos de segurança nas mãos de um único fornecedor é uma aposta arriscada. Diversificar os provedores de segurança permite às empresas explorarem especializações variadas, garantir a continuidade dos serviços e reduzir a dependência de uma única fonte de proteção, o que pode ser crucial em momentos de crise. Neste artigo, exploraremos por que diversificar os provedores de segurança é boa estratégia. Continue a leitura!
os perigos do uso de IA no processo de desenvolvimento de aplicações
Por Bruna Gomes 5 de fevereiro de 2025
No cenário atual, o uso da Inteligência Artificial no desenvolvimento de aplicações tem se tornado cada vez mais comum, prometendo inovação e eficiência. No entanto, essa tecnologia também traz à tona uma série de perigos que precisam ser urgentemente discutidos. Os algoritmos de IA, frequentemente complexos e pouco transparentes, enfrentam riscos de ataques cibernéticos e exploração maliciosa. Além disso, sua capacidade de processar grandes volumes de dados levanta sérias preocupações sobre privacidade e conformidade com regulamentos de proteção de dados.  No artigo de hoje, vamos explorar os principais perigos associados ao uso da IA no desenvolvimento de aplicações e como as empresas podem adotar práticas seguras para mitigar esses riscos.
Monitoramento de segurança
22 de janeiro de 2025
Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança das informações e ativos digitais se tornou uma prioridade indiscutível para empresas de todos os tamanhos. Em especial, devido ao aumento de ameaças cibernéticas e violações de dados que observamos nos últimos anos, a capacidade de identificar e responder rapidamente a incidentes de segurança é vital. Nesse cenário, soluções de monitoramento de segurança é implementado não apenas como uma medida protetiva, mas uma estratégia essencial que pode determinar o sucesso ou fracasso de um negócio. No post de hoje, vamos explorar a importância do monitoramento de segurança, como ele pode proteger sua empresa e as melhores práticas para implementá-lo de forma eficaz.
Cibersegurança na construção civil
Por Bruna Gomes 7 de janeiro de 2025
No setor da construção civil, os desafios vão além das complexidades físicas das obras.
Retrospectiva 2024: os destaques da jornada da Contacta
Por Bruna Gomes 24 de dezembro de 2024
Na Contacta, 2024 foi um ano repleto de inovações, aprendizados e crescimento contínuo. De artigos sobre cibersegurança a eventos que nos conectaram com líderes do setor, cada iniciativa fortaleceu nosso compromisso com a excelência e a segurança digital.  Neste artigo, faremos uma retrospectiva dos nossos principais momentos do ano: os artigos que publicamos, os eventos que organizamos e participamos, e os insights compartilhados pelos nossos especialistas na série ConTALKta. Isso reforça nossa dedicação em oferecer o melhor para nossos clientes e parceiros. Confira!
Por Joanna Magalhães 18 de dezembro de 2024
2024 foi um ano onde o cenário digital apresentou constante evolução, mostrando desafios complexos e oportunidades transformadoras. Com isso em mente, o final do ano é um momento em que compreender as tendências cibernéticas é importante para entender quais estratégias adotar para combater as ameaças digitais no próximo ano.  Assim como seu antecessor, 2025 deve apresentar avanços e desafios significativos na área de cibersegurança que estão por vir, seguindo uma curva de rápida evolução tecnológica e o aumento das ameaças cibernéticas pressionaram organizações a reforçarem suas estratégias de proteção. No artigo de hoje, vamos entender quais serão as tendências da cibersegurança você deve ficar atento em 2025 e como preparar sua infraestrutura de segurança para os desafios do próximo ano.
Mais Posts
Share by: