Layout do blog

Segurança de API: qual a sua importância?

Bruna Gomes
20 de junho de 2023

Organizações de diversos segmentos e tamanhos investem em APIs para conectar serviços, integrar dados e facilitar a implementação de soluções. A adoção de APIs, tanto internas quanto externas, vem se tornando uma prática cada vez mais comum, principalmente depois da pandemia. Porém, apesar da facilidade que o uso de API oferece, é preciso ter atenção para alguns pontos de segurança, pois os ataques e ameaças às barreiras de proteção são frequentes.

 

Com o aumento do uso deste recurso, é comum que aumente também os ataques relacionados a ele. Então, para evitar que seus dados sejam violados, é preciso contar com a segurança de API. No artigo de hoje, vamos explicar esse conceito, sua importância, os principais riscos e formas de garantir a segurança desta solução. Continue a leitura!

O que é segurança de API?

A API é um conjunto de regras, protocolos, rotinas e ferramentas que os desenvolvedores utilizam para integrar diferentes sistemas e aplicativos. Ou seja, é uma interface de programação que um software utiliza para interagir com outro. Ela define como uma aplicação deve interagir com a outro, permitindo que um aplicativo possa acessar os recursos e funcionalidades de outro aplicativo de maneira segura e controlada.

 

Com isso, ela ajuda a criar um ecossistema mais integrado, além de aumentar a eficiência e a produtividade do desenvolvimento de software. Mas, assim como os aplicativos, redes e servidores podem estar sujeitos a ataques, as APIs apresentam riscos adicionais a um aplicativo, permitindo que terceiros o acessem. E a maioria dos aplicativos web modernos depende de APIs para funcionar.

 

Por isso, a segurança de API, o processo de proteção contra os ataques direcionados as APIs, é um componente essencial da segurança de uma empresa. Ela é necessária para garantir a proteção dos dados e informações sensíveis que são trocados entre os diferentes sistemas e aplicativos que se integram através de uma API.

 

Essa segurança funciona através da implementação de medidas de segurança específicas que garantem que apenas usuários autorizados possam acessar e interagir com a API, protegendo e prevenindo possíveis ataques.

Por que contar com a segurança de API?

Para entender o risco que uma API apresenta, podemos imaginar uma empresa que abre seu escritório para o público. Com isso, a empresa terá mais pessoas em suas instalações e algumas delas podem até ser desconhecidas, o que apresenta grandes riscos. Dessa mesma forma, uma API permite que pessoas de forem utilizem um programa, deixando a empresa ainda mais vulnerável a ameaças diversas.

 

Sendo assim, a falta de segurança em uma API pode permitir que terceiros mal-intencionados possam acessar, alterar ou roubar informações confidenciais, como senhas, dados de cartão de crédito, informações pessoais e outras informações importantes da organização. E isso pode levar a perdas financeiras, perda de reputação e até mesmo ações legais contra a empresa que é proprietária da API.

 

Além disso, uma previsão do Gartner calcula que os ataques de API ficarão mais frequentes, resultando em violações de dados para aplicações Web das organizações.

 

Então, a segurança de API é importante para evitar que vulnerabilidades de segurança possam ser exploradas para acessar outros sistemas conectados à API, comprometendo ainda mais a segurança da rede. Essa segurança deve ser uma prioridade crítica para as equipes de TI.

Quais os principais riscos de segurança de API?

As APIs apresentam diversos riscos de segurança para uma organização, especialmente se não forem devidamente protegidas e gerenciadas. Confira alguns:

  • Explorações de vulnerabilidade:


As explorações de vulnerabilidades ocorrem quando o hacker se aproveita de uma falha na construção do alvo. Essas falhas podem possibilitar várias formas de acesso não intencional a uma API. Esses ataques que visam uma vulnerabilidade desconhecida, são chamados de ataques Zero Day e são ameaças extremamente difíceis de impedir.

  • Erros de autorização:


A organização deve contar com autorizações que determinam o nível de acesso que cada usuário tem. Porém, se não existe um gerenciamento cuidadoso dessas autorizações, um usuário pode ter acesso a dados que não deveria, o que aumenta a probabilidade de violação de dados.

  • Roubo de credenciais:


Os usuários precisam se autenticar antes de fazer solicitações de API para que o servidor de API não aceite solicitações de fontes desconhecidas ou ilegítimas. Porém, as maneiras de autenticação estão sujeitas a violações. Como por exemplo, um hacker rouba as credenciais de um usuário legítimo e com isso consegue roubar uma chave de API ou interceptar e usar um token de autenticação.

  • Ataques DoS e DDoS



Algumas das solicitações direcionadas para uma API podem retardar ou interromper o serviço para outros usuários. Com isso, alguns hackers se aproveitam desse fato para direcionar um excesso de solicitação para uma API em um ataque de negação de serviço (DoS) ou de negação de serviço distribuída (DDoS).

Como funciona a segurança de API?

Já vimos que a segurança de API funciona através de medidas de segurança que irão ajudar a garantir que apenas os usuários autorizados acessem e interajam com a API. Algumas dessas medidas de segurança de APIs são:

 

  • Autenticação: é a verificação se o usuário que está tentando acessar a API é quem ele afirma ser. Isso geralmente envolve o uso de credenciais de login, como nome de usuário e senha, chaves de API ou tokens de acesso.
  • Autorização: é o processo pelo qual a API verifica se o usuário tem permissão para realizar a ação que ele está tentando executar. Isso envolve a definição de papéis e permissões para diferentes usuários ou grupos de usuários, com base em suas necessidades e privilégios.
  • Criptografia: é a codificação das informações que são transmitidas entre os diferentes sistemas e aplicativos, garantindo que elas permaneçam seguras e confidenciais. Isso envolve o uso de técnicas de criptografia para proteger as comunicações de rede.
  • Monitoramento e análise: é o monitoramento e análise do tráfego de rede, identificando padrões suspeitos ou atividades incomuns que possam indicar uma tentativa de invasão ou violação de segurança.
  • Atualizações de segurança: a API é atualizada regularmente para corrigir quaisquer vulnerabilidades de segurança que possam ser descobertas ou exploradas por terceiros mal-intencionados.

Conclusão

Como vimos, a segurança de API é imprescindível para proteger os dados sensíveis e as informações confidenciais que são trocadas entre as aplicações que utilizam a API. A falta de segurança pode levar a violações de dados, perda de reputação e até mesmo sanções legais. Para minimizar esses danos, é importante seguir as práticas recomendadas, além de realizar testes e atualizações regularmente.

 

Sua empresa também pode contar com uma solução de segurança de API. Com isso, poderá garantir que as suas APIs estejam protegidas contra possíveis ameaças de segurança. Além disso, uma solução de segurança de API permite que as empresas controlem o acesso aos seus recursos de API, gerenciem o tráfego e protejam seus dados críticos. Fale com um de nossos especialistas!


Por Helena Motta 24 de abril de 2025
A Consolidação da Cibersegurança é uma resposta às necessidades de estruturação e modernização dos ambientes de segurança empresariais e que tem como objetivo reduzir o número de soluções e fornecedores contratados, ao mesmo tempo em que se garante a robustez da proteção. Através dessa abordagem, é possível eliminar brechas que surgem da sobreposição de ferramentas e integrar o ambiente de forma completa, garantindo assim maior eficiência e aproveitamento de recursos. No artigo de hoje vamos discutir como essa é uma tendência oportuna em um momento de evolução altamente acelerada dos ataques a empresas e com grande risco de perdas econômicas por paralização das atividades ou vazamento de dados. Veremos também os benefícios da adoção dessa estratégia e os pontos de atenção para implementá-la adequadamente, além de um guia para essa execução na sua empresa.
Por André Pino 8 de abril de 2025
Se a sua empresa já usa a nuvem ou está pensando em migrar, provavelmente já se deparou com dúvidas sobre como controlar os custos e manter tudo funcionando de forma eficiente. Nesse artigo vamos te explicar de forma simples e direta o que é FinOps e porque essa prática tem ganhado tanto espaço nas empresas que querem usar a nuvem de forma mais estratégica. Boa leitura!
Por Bruna Gomes 25 de março de 2025
Nos últimos anos, a transformação digital acelerada e o crescimento dos ambientes híbridos trouxeram novas oportunidades, mas também novos riscos. As ameaças cibernéticas estão mais sofisticadas, persistentes e coordenadas, explorando vulnerabilidades em diversos pontos da infraestrutura corporativa ao mesmo tempo. Para os profissionais de TI e cibersegurança, isso significa lidar com uma superfície de ataque cada vez maior, além de um volume crescente de alertas, dados desconexos e pressões por respostas rápidas. Soluções tradicionais, como antivírus, firewalls e até mesmo ferramentas de EDR e SIEM, já não são suficientes para dar conta da complexidade atual. É nesse cenário que surge o XDR (Extended Detection and Response) uma abordagem moderna que integra, correlaciona e automatiza a detecção e resposta a ameaças de forma coordenada, em tempo real.  Neste artigo, vamos explorar como o XDR funciona, quais os seus principais benefícios e como ele pode ser o próximo passo estratégico para empresas que buscam proteção inteligente, integrada e eficaz. Continue a leitura!
Anatomia de um ataque
Por Bruna Gomes 11 de março de 2025
As ameaças cibernéticas são uma realidade constante, evoluindo em complexidade e sofisticação. Empresas de todos os portes são alvos potenciais, e um único ataque bem-sucedido pode comprometer dados sensíveis, interromper operações e gerar prejuízos irreparáveis.
Por Bruna Gomes 19 de fevereiro de 2025
No mundo digital de hoje, no qual as ameaças cibernéticas evoluem constantemente, confiar em um único provedor de segurança pode deixar as organizações vulneráveis e limitar sua capacidade de responder a ataques complexos. A diversificação de provedores de segurança pode ser uma estratégia essencial, não apenas para fortalecer a defesa contra essas ameaças, mas também para adaptar-se rapidamente às mudanças tecnológicas e regulatórias. Com o aumento da complexidade das infraestruturas de TI e a crescente sofisticação dos cibercriminosos, colocar todos os recursos de segurança nas mãos de um único fornecedor é uma aposta arriscada. Diversificar os provedores de segurança permite às empresas explorarem especializações variadas, garantir a continuidade dos serviços e reduzir a dependência de uma única fonte de proteção, o que pode ser crucial em momentos de crise. Neste artigo, exploraremos por que diversificar os provedores de segurança é boa estratégia. Continue a leitura!
os perigos do uso de IA no processo de desenvolvimento de aplicações
Por Bruna Gomes 5 de fevereiro de 2025
No cenário atual, o uso da Inteligência Artificial no desenvolvimento de aplicações tem se tornado cada vez mais comum, prometendo inovação e eficiência. No entanto, essa tecnologia também traz à tona uma série de perigos que precisam ser urgentemente discutidos. Os algoritmos de IA, frequentemente complexos e pouco transparentes, enfrentam riscos de ataques cibernéticos e exploração maliciosa. Além disso, sua capacidade de processar grandes volumes de dados levanta sérias preocupações sobre privacidade e conformidade com regulamentos de proteção de dados.  No artigo de hoje, vamos explorar os principais perigos associados ao uso da IA no desenvolvimento de aplicações e como as empresas podem adotar práticas seguras para mitigar esses riscos.
Monitoramento de segurança
22 de janeiro de 2025
Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança das informações e ativos digitais se tornou uma prioridade indiscutível para empresas de todos os tamanhos. Em especial, devido ao aumento de ameaças cibernéticas e violações de dados que observamos nos últimos anos, a capacidade de identificar e responder rapidamente a incidentes de segurança é vital. Nesse cenário, soluções de monitoramento de segurança é implementado não apenas como uma medida protetiva, mas uma estratégia essencial que pode determinar o sucesso ou fracasso de um negócio. No post de hoje, vamos explorar a importância do monitoramento de segurança, como ele pode proteger sua empresa e as melhores práticas para implementá-lo de forma eficaz.
Cibersegurança na construção civil
Por Bruna Gomes 7 de janeiro de 2025
No setor da construção civil, os desafios vão além das complexidades físicas das obras.
Retrospectiva 2024: os destaques da jornada da Contacta
Por Bruna Gomes 24 de dezembro de 2024
Na Contacta, 2024 foi um ano repleto de inovações, aprendizados e crescimento contínuo. De artigos sobre cibersegurança a eventos que nos conectaram com líderes do setor, cada iniciativa fortaleceu nosso compromisso com a excelência e a segurança digital.  Neste artigo, faremos uma retrospectiva dos nossos principais momentos do ano: os artigos que publicamos, os eventos que organizamos e participamos, e os insights compartilhados pelos nossos especialistas na série ConTALKta. Isso reforça nossa dedicação em oferecer o melhor para nossos clientes e parceiros. Confira!
Por Joanna Magalhães 18 de dezembro de 2024
2024 foi um ano onde o cenário digital apresentou constante evolução, mostrando desafios complexos e oportunidades transformadoras. Com isso em mente, o final do ano é um momento em que compreender as tendências cibernéticas é importante para entender quais estratégias adotar para combater as ameaças digitais no próximo ano.  Assim como seu antecessor, 2025 deve apresentar avanços e desafios significativos na área de cibersegurança que estão por vir, seguindo uma curva de rápida evolução tecnológica e o aumento das ameaças cibernéticas pressionaram organizações a reforçarem suas estratégias de proteção. No artigo de hoje, vamos entender quais serão as tendências da cibersegurança você deve ficar atento em 2025 e como preparar sua infraestrutura de segurança para os desafios do próximo ano.
Mais Posts
Share by: