Ransomware as a Service: como o crime cibernético virou modelo de negócios

Helena Motta
10 de setembro de 2025

O Ransomware é uma ameaça cibernética amplamente difundida e conhecida, mas nos últimos anos ele passou por uma espécie de industrialização com objetivo de potencializar os ganhos financeiros tanto de quem os cria quanto dos que o aplicam.  Esse movimento causou um crescimento espantoso dessa ameaça, chegando ao ponto de ser declarada como uma ameaça à segurança nacional nos Estados Unidos.   


A escalada dos ataques tem afetado setores inteiros, com potencial de interromper serviços essenciais como hospitais, supermercados, sistemas de transporte e até fornecimento de energia. O impacto vai além do ambiente digital, podendo comprometer a operação e a reputação de uma organização por completo.  


Neste artigo, vamos mergulhar nesse assunto para compreender como o Ransonware as a Service (RaaS) funciona, assim como formas de evitar e minimizar sua ameaça. 

O que é Ransomware as a Service (RaaS)? 

Nos últimos anos, o ransomware se consolidou como uma das ameaças mais recorrentes do cenário cibernético, atingindo desde usuários comuns até grandes empresas e serviços essenciais. Com essa popularização, surgiu um novo modelo: o Ransomware as a Service (RaaS). 



Inspirado em modelos legítimos como o SaaS (Software as a Service), o RaaS permite que criminosos vendam ou aluguem kits prontos de ransomware para outros agentes mal-intencionados. Ou seja, quem desenvolve o código não precisa executar o ataque e quem aplica o golpe não precisa ter conhecimento técnico. 

Esse modelo funciona como um verdadeiro serviço: com fóruns privados, suporte técnico, atualizações constantes e até programas de afiliados. Ele tornou o ransomware ainda mais acessível e perigoso, já que permitiu a entrada de criminosos inexperientes nesse tipo de ataque. 


Desde 2019, o RaaS vem crescendo de forma expressiva e já representa uma parcela significativa dos incidentes de cibercrime no mundo. 

Como funciona o modelo de negócios do RaaS

Como vimos, os desenvolvedores centrais vão construindo sua reputação na dark web e criando sua visibilidade. Diferente da deep web (conteúdos privados, como intranets ou bancos de dados), a dark web é conhecida por hospedar fóruns clandestinos, mercados ilegais e, também, plataformas de Ransomware as a Service.  


Nestes fóruns eles oferecem diversas formas de comercialização dos malware de extorsão. As principais são: 

  • Assinatura mensal ou anual: Os afiliados pagam um valor recorrente para ter acesso contínuo ao kit de ransomware, com direito a atualizações, suporte técnico e novas versões do malware. 
  • Taxa única (compra direta): O criminoso paga apenas uma vez pelo kit de ransomware, ficando com o software para uso próprio sem divisão futura de lucros. 
  • Programas de afiliados: Sem custo inicial, mas o desenvolvedor oferece a ferramenta e cobra uma porcentagem sobre cada ataque bem-sucedido. É o modelo que mais atrai iniciantes, já que reduz a barreira de entrada. 
  • Divisão de lucros (profit-sharing): O afiliado realiza o ataque e o valor do resgate é dividido com o grupo que criou a plataforma. Normalmente, a fatia do desenvolvedor varia entre 20% e 40% do valor arrecadado. 


Depois de adquirida a ameaça virtual, os atacantes se dedicam a encontrar a vítima perfeita. Precisam escolher se seu alvo será uma grande empresa ou múltiplas empresas pequenas, assim como devem escolher entre diferentes formas de acessar suas vítimas como phishing e spear-phishing. 


Até mesmo a escolha da técnica usada pode influenciar na reputação dos desenvolvedores, uma vez que muitos desses grupos tendem a divulgar seus resultados e o arrecadamento obtido com os golpes. Formas de pagamento como as citadas acima (programa de afiliados e divisão de lucros) são alguns dos indicativos de que esses programadores também estão interessados no quanto é possível arrecadar com vítimas de grande porte. 

Etapas de um ataque via RaaS

Para que possamos entender a movimentação típica nesses casos, podemos pensar no seguinte passo a passo: 


1.Comprometimento inicial:

  • Ocorre por meio de phishing em massa ou spear-phishing direcionado, explorando e-mails falsos, anexos maliciosos ou links comprometidos. 
  • Também pode acontecer via credenciais vazadas encontradas na dark web ou obtidas por infostealers. 
  • Outra porta de entrada comum são vulnerabilidades não corrigidas em softwares, serviços de acesso remoto (RDP, VPNs) ou dispositivos IoT expostos. 


2. Movimento lateral:

  • Após a invasão, os atacantes exploram a rede interna, buscando mapear a infraestrutura e identificar servidores, bancos de dados e endpoints críticos. 
  • Tentam elevar privilégios para acessar contas administrativas. 
  • Ferramentas de administração legítimas muitas vezes são usadas para dificultar a detecção. 


3. Implantação do ransomware:

  • O código malicioso é distribuído pela rede e executado de forma coordenada, muitas vezes em horários de baixa atividade da empresa. 
  • Os arquivos e sistemas críticos são criptografados, impedindo a operação normal. 
  • Algumas variantes também realizam exfiltração de dados antes da criptografia, garantindo uma segunda camada de pressão. 


4. Extorsão e negociação:

  • A vítima recebe uma nota de resgate personalizada, muitas vezes exibida em tela ou enviada por canais seguros. 
  • Os criminosos exigem o pagamento em criptomoedas (como Bitcoin ou Monero), por serem mais difíceis de rastrear. 
  • Em casos de dupla extorsão, além da criptografia, os dados roubados são usados como ameaça de exposição pública caso o resgate não seja pago. 


5. Encerramento ou reexploração:

  • Se a vítima paga, os atacantes geralmente fornecem a chave de descriptografia, mas podem manter acessos ocultos para ataques futuros. 
  • Muitas vezes, esses acessos são revendidos em fóruns clandestinos, permitindo que outros grupos explorem a mesma rede. 
  • Isso cria um ciclo contínuo de vulnerabilidade, mesmo após o incidente inicial. 

Estratégias para se proteger do RaaS

Para criar uma abordagem eficiente de proteção contra-ataques de Ransomware as a Service é preciso combinar o uso de ferramentas, processos e conscientização.  


Como um primeiro passo, é importante manter sistemas atualizados com patches, utilizar autenticação multifator (MFA) e adotar senhas longas e complexas. Essas práticas básicas, muitas vezes negligenciadas, reduzem significativamente a superfície de ataque e dificultam que criminosos explorem vulnerabilidades conhecidas. 


Além disso, é fundamental implementar estratégias de proteção de dados. A realização de Backups isolados, testados regularmente e mantidos offline garante que informações críticas possam ser recuperadas rapidamente em caso de ataque, minimizando interrupções e perdas financeiras. Complementar a proteção técnica com treinamento contínuo contra phishing e engenharia social ajuda a fortalecer os usuários, que são considerados pontos mais vulneráveis em qualquer organização. 


O monitoramento constante e a capacidade de resposta rápida são igualmente essenciais. Ferramentas de detecção e resposta avançadas, como EDR, XDR e SIEM, combinadas com equipes de SOC operando 24/7, permitem identificar ameaças em tempo real e reagir antes que causem danos irreversíveis. Paralelamente, planos de resposta a incidentes claros, com papéis bem definidos e comunicação eficiente, garantem que todos saibam exatamente como agir durante um ataque, reduzindo confusões e atrasos críticos. 


É fundamental também abandonar manuais de segurança desatualizados e adotar modelos modernos como Zero Trust, integrando inteligência artificial e gestão contínua de exposição a ameaças. Essa abordagem proativa não apenas reforça as defesas contra-ataques de RaaS, mas também transforma a segurança em um processo contínuo, capaz de acompanhar a evolução das técnicas dos criminosos e proteger os ativos mais críticos de maneira efetiva. 

Conclusão

No artigo de hoje compreendemos como o modelo de Ransomware as a Service transformou o ransomware em um verdadeiro negócio estruturado, com profissionais especializados desenvolvendo ferramentas sofisticadas e oferecendo suporte a afiliados para realizar ataques de forma eficiente. 


Diferente do ransomware tradicional, esse formato é mais lucrativo, resiliente e acessível, permitindo que até criminosos inexperientes consigam executar golpes de grande impacto. O resultado é uma ameaça cibernética crescente, com repercussão global, capaz de interromper operações críticas, comprometer dados sensíveis e gerar prejuízos financeiros e reputacionais significativos. 


Diante desse cenário, a prevenção se torna essencial. A adoção de estratégias modernas, como Zero Trust e inteligência artificial, aliada à gestão contínua de exposição a ameaças, permite que empresas identifiquem riscos de forma proativa e respondam rapidamente a incidentes, minimizando impactos e fortalecendo sua postura de cibersegurança. 


Mais do que uma medida de proteção, essa abordagem oferece um diferencial competitivo. Organizações capazes de unir prevenção, inteligência de ameaças e resiliência não apenas reduzem a probabilidade de sofrer ataques, mas também demonstram maturidade e responsabilidade digital frente a clientes, parceiros e autoridades.  


Em um mundo onde o ransomware se profissionalizou e globalizou, investir em segurança não é apenas uma necessidade, mas uma estratégia estratégica para garantir continuidade e confiança nos negócios. 


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