Firewall, antivírus e EDR: qual a melhor proteção para sua empresa

Helena Motta
3 de junho de 2025

Nos últimos anos, o crescimento acelerado das ameaças digitais intensificou a necessidade de proteger os dados e sistemas da sua empresa como uma prioridade estratégica. Ataques como ransomware, phishing e malwares sofisticados estão cada vez mais frequentes e podem causar prejuízos financeiros, jurídicos e de reputação gravíssimos. Por isso, entender quais soluções de segurança são mais eficazes é essencial para tomar decisões informadas e garantir a continuidade do negócio. 


Mas afinal, quando falamos de Firewalls, Antivírus e EDR (Endpoint Detection and Response), qual dessas ferramentas oferece a melhor proteção para sua empresa? Ao longo do artigo vamos detalhar a aplicabilidade de cada uma delas, mas o que é necessário ter em mente desde o início é que cada uma atua em uma camada diferente da segurança cibernética e possui características específicas. Hoje, vamos explicar o que faz cada uma dessas soluções, comparar seus pontos fortes e fracos, e ajudar você a identificar qual combinação é mais adequada para a realidade do seu ambiente corporativo. Continue a leitura! 

Firewall

Começando pelo firewall, essa é uma solução de segurança que atua como uma barreira entre a rede interna da empresa e o mundo externo, controlando o tráfego de entrada e saída com base em regras pré-definidas. Ele impede acessos não autorizados, bloqueia conexões suspeitas e protege os sistemas contra invasões vindas da internet. Existem diferentes tipos de firewall, como os baseados em hardware, software, ou ainda os de próxima geração (NGFW), que oferecem recursos adicionais como inspeção profunda de pacotes e filtragem de aplicações. 


Ele é fundamental para qualquer empresa, já que por conta de sua funcionalidade ele é capaz de impedir a grande maioria das ameaças de entrarem em seu ambiente. É claro que mesmo tempo esse papel de peso na segurança empresarial, ele tem suas limitações. O firewall é uma excelente estratégia para tornar a rede interna confiável e conter acessos não autorizados, mas uma vez que essa ameaça consegue penetrar o ambiente ele já não é capaz de contê-la. 


O firewall funciona essencialmente como um filtro de tráfego, analisando todos os dados que tentam entrar ou sair da rede e bloqueando aqueles que não se enquadram nas regras de segurança previamente configuradas. Dessa forma, ele estabelece uma barreira eficaz entre a rede interna da empresa e a rede externa não confiável, como a internet, limitando significativamente as chances de invasão por agentes mal-intencionados. 


Além disso, ele impede de forma proativa o acesso de usuários e dispositivos não autorizados, evitando que ameaças conhecidas ou suspeitas se estabeleçam dentro da infraestrutura corporativa. Firewalls de última geração (NGFW) vão ainda mais além, sendo capazes de identificar e bloquear malwares durante o tráfego, adicionando uma camada extra de proteção que amplia sua eficácia na detecção de ameaças sofisticadas. 

Vantagens do Firewall:

  • Atua como uma barreira entre a rede interna e o mundo externo, protegendo contra invasões. 
  • Analisa e controla o tráfego de entrada e saída com base em regras pré-definidas. 
  • Impede acessos não autorizados e bloqueia conexões que representem risco. 
  • É capaz de impedir a maior parte das ameaças antes que elas entrem no ambiente corporativo. 
  • Evita que usuários e dispositivos não autorizados se estabeleçam na infraestrutura. 
  • Disponível em diferentes formatos: hardware, software e firewalls de próxima geração (NGFW). 

Pontos de atenção:

  • Uma vez que a ameaça consegue penetrar o ambiente, o firewall não é capaz de contê-la. 
  • Sua eficácia depende diretamente da configuração adequada das regras de segurança. 
  • Apesar de ser uma camada fundamental de proteção, precisa ser complementado por outras soluções, como antivírus ou EDR, para uma segurança completa. 

Antivírus

A contenção de ameaças geralmente é atribuída aos antivírus. Eles são de longe a solução de segurança com maior presença no imaginário da população, graças a sua existência que já atravessa décadas. Ainda assim, ele tem um papel limitado para garantir a segurança do ambiente corporativo. Mas afinal, qual é a extensão das suas funcionalidades? 


Os antivírus são ferramentas projetadas para detectar, bloquear e remover softwares maliciosos que podem comprometer o funcionamento dos dispositivos. Durante muito tempo eles foram eficazes somente na detecção de malwares, mas hoje são capazes de identificar também outros vírus, como trojans, worms e spywares. 


Essencialmente, ele opera por meio da comparação de arquivos com assinaturas conhecidas de malware, embora soluções mais modernas também utilizem análise heurística e comportamental para identificar ameaças inéditas. Esse tipo de análise permite que eles identifiquem ameaças Zero Day, que são vulnerabilidades desconhecidas em um software ou sistema que é explorada por cibercriminosos antes que o fabricante descubra e libere uma correção. Por essa razão, o time de segurança teria que atuar imediatamente para tentar conter seus danos, tendo zero dias para encontrar a melhor saída. 


O antivírus pode ser definido como uma camada básica, porém essencial, de proteção para endpoints, especialmente em ambientes com grande volume de dispositivos conectados. Assim como os firewalls, sua aplicabilidade acaba sendo limitada nos dias de hoje.  Isso acontece porque sua principal forma de identificar ameaças é a comparação de assinaturas, mas hoje os próprios hackers já têm essa característica em mente e buscam formas de evitar o uso das assinaturas.  


O antivírus também desempenha um papel importante na maximização da vida útil dos dispositivos, ao evitar que softwares maliciosos comprometam o desempenho e a integridade dos sistemas. Ao manter o ambiente limpo e protegido contra infecções, ele reduz a necessidade de manutenção corretiva e substituição precoce de equipamentos, promovendo maior eficiência operacional. 


Outro ponto relevante é a capacidade do antivírus de lidar com malwares complexos, como rootkits, que são programas maliciosos projetados para obter acesso não autorizado e persistente aos sistemas, frequentemente por meio de backdoors. Além de detectar essas ameaças ocultas, muitos antivírus realizam automaticamente a quarentena de arquivos suspeitos, isolando-os do restante do sistema para evitar a propagação de danos enquanto a equipe de segurança decide sobre a remoção definitiva. 

Vantagens do antivírus:

  • Amplamente reconhecidos não somente pelos times de segurança, mas também pela população geral 
  • Funcionam de forma automatizada, sem necessitar de um time dedicado para seu gerenciamento. 
  • Faz quarentena dos arquivos maliciosos 

Pontos de atenção:

  • Apesar de fazer análises periódicas, não é proativo. 
  • Não é capaz de identificar ataques e ameaças mais avançados. 
  • Não leva em conta o contexto e o comportamento para identificar padrões e ameaças 

EDR

O Endpoint Detection and Response (EDR) é uma solução que tem como objetivo monitorar, detectar, conter, investigar e remediar ataques. Para isso, ele utiliza a análise contínua de dados para encontrar padrões de comportamento e eventualmente identificar comportamentos anômalos que podem ser interpretados como possíveis ameaças. 


 Esse tipo de solução tem uma postura proativa que é fundamental para garantir uma postura satisfatória de segurança empresarial. Ele funciona bem em ambientes em cloud ou on premise e também com acesso remoto, presencial, servidores e em cargas de trabalho na nuvem.  Além disso, ele reduz a superfície de ataque, elimina pontos cegos na estrutura e é capaz de encontrar dispositivos que estejam conectados à rede e que ainda não tenham sido identificados. 


O EDR acaba também otimizando o tempo do time de segurança e TI, uma vez que diminui o esforço empregado no monitoramento contínuo e permite que a equipe defina as políticas de segurança, controle e um manual de ação para resposta automática quando houver uma ameaça.   


Quando ele identifica essa ameaça, caso ela seja inédita, ele também usa o Machine Learning para aprender a lidar com esse tipo de problema e replicar a ação específica em eventos futuros. Isso garante que ele consiga dar uma resposta rápida de forma automática e isso é fundamental para conter os danos. Os ataques de invasão têm um grande potencial de causar danos irreversíveis em empresas e por isso geraram uma corrida contra o tempo para impedir seu sucesso. 


Segundo relatório da Crowdstrike, em 2023 o tempo de sucesso para esse tipo de ataque caiu de 84 para 79 minutos. Isso significa que uma equipe de segurança precisa trabalhar arduamente para resolver o problema em menos de uma hora para conter os danos. O uso de ferramentas com políticas e ações de resposta automatizadas faz com que os times possam contar com uma resposta eficaz em um curtíssimo tempo, trazendo uma maior tranquilidade para a equipe de segurança. 


Como medida de redução de danos em situações como a que foi descrita anteriormente, o EDR também segmenta a rede para evitar que a ameaça se espalhe lateralmente e inspeciona todos os arquivos. Em casos de possível ameaça ele também faz o Sandbox. Essa funcionalidade permite que ele replique o ambiente do endpoint em questão isoladamente e reproduza o arquivo suspeito dentro desse cenário controlado, para conferir se ele realmente agirá de forma maliciosa.    


Além das funcionalidades citadas, o EDR também fornece relatórios que proporcionam uma visibilidade aprofundada de todos os dados de forma simples de compreender. A análise de dados pode ser feita então de forma unificada e efetiva caso o time opte por fazer uma intervenção manual durante o processo. 


Quanto a proteção de dados, ele não somente impede a exfiltração de dados para criminosos como também é capaz de reverter alterações maliciosas em ataques de ransomware para como elas estavam antes da criptografia de dados ter sido feita para sequestro de dados. 


Todos esses testes e controles que a ferramenta possui também auxiliam na redução de falsos positivos, já que mesmo quando ela suspeita de algum comportamento ou arquivo, o contexto do rompimento de padrões é levado em consideração antes da equipe de segurança ser notificada. 


As funcionalidades citadas anteriormente também contribuem para tornar o EDR uma excelente decisão para garantir o cumprimento das legislações de proteção de dados. Isso acontece porque ele permite identificar e conter violações antes que dados sensíveis sejam comprometidos, reduzindo o risco de não conformidade com normas como a LGPD


 Além disso, os registros detalhados gerados pelo EDR facilitam a elaboração de relatórios de conformidade e auditorias, comprovando que a empresa adota medidas técnicas e administrativas adequadas para proteger as informações, como exigem as regulamentações setoriais. 


Recapitulando, devemos levar em consideração as vantagens e os pontos de atenção ao escolher um Endpoint Detection and Response

Vantagens de EDR:

  • Detecção avançada de ameaças como ataques sofisticados que outras soluções não são capazes de identificar. 
  • Identificação de padrões e de comportamentos anômalos 
  • Resposta rápida a incidentes que permite isolar endpoints comprometidos e executar ações corretivas automaticamente ou com intervenção mínima. 
  • Oferece monitoramento contínuo e detalhado de atividades nos endpoints, facilitando a análise forense. 
  • Automatiza tarefas repetitivas, como coleta de evidências e execução de scripts de contenção. 
  • É um aliado da conformidade, por gerar logs e relatórios úteis para auditorias e conformidade com legislações como a LGPD. 
  • Pode ser integrado com SIEMs, firewalls e soluções de segurança na nuvem, fortalecendo a postura de segurança. 
  • Minimiza o tempo em que um invasor permanece dentro da rede sem ser detectado. 
  • Aprende com as ameaças detectadas, garantindo uma identificação mais fácil de ameaças futuras. 
  • A maioria deles conta com firewall e antivírus integrado. 

Pontos de atenção:

  • Exige profissionais qualificados para configuração, monitoramento e interpretação dos alertas. 
  • Foca na proteção de dispositivos finais, mas pode não cobrir outros vetores como redes, aplicações ou ambientes em nuvem. 
  • Necessita de um maior investimento e por isso muitas vezes não é acessível a empresas pequenas. 

Qual você deve escolher?

Agora que você já conhece as funcionalidades e áreas de atuação dos três, pode ficar a dúvida de qual escolher para sua empresa. A resposta curta é que: depende. Isso porque o ideal é ter os três para criar proteção em camadas que é fundamental para uma proteção robusta, mas infelizmente, em muitos casos essa não é uma possibilidade. 


Por isso, antes de escolher entre um EDR, firewall ou antivírus, você deve primeiramente avaliar o seu porte e maturidade em segurança da informação. Pequenas empresas, que geralmente possuem orçamentos mais limitados, podem inicialmente optar por soluções mais básicas, como um bom antivírus ou firewall gerenciado, que ofereçam proteção essencial contra ameaças comuns. Já organizações de médio e grande porte, com maior volume de dados e mais pontos de vulnerabilidade, precisam de soluções mais robustas e integradas, como EDRs, que proporcionam monitoramento contínuo e resposta rápida a incidentes. 


Outro fator determinante é o orçamento disponível para investimento em segurança cibernética. Soluções como EDRs e firewalls de próxima geração (NGFW) podem representar custos mais altos, tanto na aquisição quanto na manutenção e necessidade de mão de obra qualificada para gerenciá-las. Empresas com recursos financeiros limitados devem equilibrar o custo-benefício, priorizando as soluções que mitigam seus principais riscos. Em contrapartida, organizações com operações críticas ou exposição significativa a ameaças devem considerar que o investimento em segurança é proporcional à proteção do seu negócio e à continuidade operacional. 


Por fim, o setor em que a empresa atua influencia diretamente a escolha das soluções. Setores altamente regulados, como financeiro, saúde e tecnologia, enfrentam riscos maiores e são frequentemente alvo de ataques sofisticados, o que exige o uso de soluções como EDRs e firewalls avançados para atender a requisitos legais e proteger informações sensíveis.  


Já setores com menor risco ou regulação podem adotar uma abordagem mais gradual, começando com soluções tradicionais e evoluindo conforme a complexidade e os riscos do ambiente. Assim, a escolha da ferramenta de segurança deve sempre ser pautada por uma análise realista do contexto da empresa e de sua exposição a ameaças. 

Conclusão

Em resumo, firewalls, antivírus e EDRs são soluções complementares dentro de uma estratégia de segurança cibernética robusta. Cada uma delas atua em uma camada diferente de proteção e, juntas, oferecem uma defesa mais completa contra as diversas ameaças que podem comprometer a integridade e a continuidade dos negócios. A proteção em camadas é uma das práticas mais recomendadas no mercado, pois reduz significativamente a superfície de ataque e aumenta a resiliência da empresa frente a incidentes. 


No entanto, a escolha e a combinação dessas soluções devem levar em conta as particularidades de cada organização, como o porte, a capacidade de investimento e o nível de risco inerente ao seu setor de atuação. Não existe uma receita única: enquanto algumas empresas podem se beneficiar inicialmente de soluções mais acessíveis, outras, mais expostas ou regulamentadas, precisarão investir em ferramentas mais avançadas e integradas desde o início para mitigar riscos críticos. 


Diante dessa complexidade, contar com a orientação de especialistas em segurança da informação pode ser decisivo. Um parceiro especializado é capaz de analisar as necessidades específicas do seu ambiente, identificar vulnerabilidades prioritárias e recomendar a combinação ideal de soluções para proteger sua empresa com eficiência e sustentabilidade. Segurança cibernética não é apenas uma questão de tecnologia, mas também de estratégia e gestão de riscos. 


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