Governança de IA: o que é e como fortalece a cibersegurança

Helena Motta
20 de maio de 2025

Nos últimos anos, o crescimento do uso e da aplicabilidade de Inteligências Artificiais no mundo corporativo deu um grande salto. Longe do que o senso comum supõe, essa não é uma realidade somente na área de tecnologia, já que essas ferramentas têm encontrado cada vez mais espaço em setores como o da educação e saúde ou até mesmo de indústria e comércio.  


Como reflexo desse avanço acelerado, o Brasil é hoje um dos países mais vulneráveis do mundo quanto o assunto é o uso de IAs no ambiente empresarial, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology) dos Estados Unidos, 54% dos líderes de Segurança entrevistados no Brasil durante o Global Cybersecurity Leadership Insights em2024 veem no aumento de superfícies de ataques um grande risco do uso de ferramentas de inteligência artificial. 


Diante desse cenário, é essencial que as empresas elaborem um programa de governança de IA para evitar incidentes que podem ser devastadores para a imagem e para a saúde financeira da instituição. No artigo de hoje, destrincharemos esse tema abordando principalmente os seguintes tópicos: 


  • O que é Governança de IA? 
  • Por que investir em Governança de IA é essencial atualmente? 
  • Como essa estratégia pode fortalecer a segurança das empresas? 
  • Boas práticas na implementação destas políticas 

O que é Governança de Inteligência Artificial? 

A uso das Inteligências Artificiais no trabalho pode otimizar milhares de atividades do dia a dia dos trabalhadores: encurtando tempo de análises de dados e planilhas, fornecendo modelos textuais que serão usados para apresentações, auxiliando no brainstorm, na resolução de problemas práticos e muitos outros. Porém, ele traz também muitas vulnerabilidades que muitas vezes são menosprezadas. 


Falamos de vazamento de dados sensíveis de clientes e da própria empresa, ataques que a usam como auxiliar e que tem objetivo de descobrir senhas através da tentativa exaustiva de possibilidades e até mesmo em formas elaboradas de phishing através do Processamento de Linguagem Natural. Neste último exemplo, a inteligência artificial é usada para elaborar tentativas de ataques que emulem o estilo de escrita e até mesmo da voz de pessoas próximas à vítima. Casos assim vêm sendo reportados com frequência tanto em ataques entre pessoas quanto envolvendo grandes corporações e tem um enorme potencial destrutivo. Por essas e muitas outras razões, a Governança de IA se faz necessária. Mas afinal, o que é esse conceito? 


A Governança de Inteligência Artificial é um conjunto de políticas, processos, estruturas e práticas que tem como objetivo garantir o uso de tecnologias baseadas em IA de forma segura, responsável, ética, transparente e aliada aos objetivos organizacionais e regulatórios. É através dela que são estabelecidas normas e diretrizes sobre como os sistemas de IA podem e devem ser desenvolvidos, treinados, validados e continuamente monitorados. 


Para isso, é necessário levar em consideração aspectos como: privacidade de dados, vieses algorítmicos, riscos cibernéticos, normas regulatórias e padrões de uso. Isso acontece porque do ponto de vista da Cibersegurança, essas ferramentas podem se tornar fatores de risco de ataque, manipulação e vazamento de dados sensíveis caso não sejam devidamente protegidos e regulados.  Implementar essas políticas de governança é garantir que os princípios da segurança da informação sejam devidamente seguidos. 


O investimento de tempo e esforço na criação dessas políticas é reconhecido pela maioria dos líderes de segurança. É possível ver isso no fato de que segundo o relatório "Governança e Ética da IA nas Companhias Abertas" publicado pela Abrasca, cerca de 78% das empresas que foram entrevistadas afirmam que há a necessidade de criação de uma estrutura formal de governança de IA. Ainda assim, destas somente 23% afirmam possuir diretrizes e práticas estabelecidas internamente.   


Além disso, há também um receio até mesmo em permitir o uso de ferramentas de Inteligência Artificial nas empresas. Cerca de 80%dos líderes veem a necessidade de estabelecer regras e políticas de regulação para o uso ético e confiável de IAs como um obstáculo para permitir o acesso a elas. Incidentes como o do Chatbot Tay em 2016, que em menos de 24 horas de liberação na internet passou a reproduzir vieses preconceituosos e anti-éticos ainda hoje estão no imaginário popular e criam resistência para a adoção de tais recursos no dia a dia empresarial. 

Por que a Governança de IA é essencial na era digital? 

Para evitar riscos como os relatados no tópico anterior, é fundamental que a Governança de IA estabelecida pelas empresas reforcem o compromisso ético na integração das Inteligências Artificiais em suas operações. Alinhar esses valores com os próprios objetivos das empresas acaba se tornando uma vantagem competitiva. Isso acontece porque a transparência sobre tais usos seguros ajuda a criar um legado de confiança e responsabilidade por parte da empresa. 


Além disso, fixar tais regras também auxilia na rastreabilidade e na auditabilidade de seu uso, o que a longo prazo torna a chance de incidentes muito menos e identificável. Esses pontos também auxiliam na conformidade com as regulações e legislações existentes no Brasil quanto ao uso desses cursos tecnológicos, o que evita penalizações e prejuízo. Hoje, incidentes que firam a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que entrou em vigor em 2020 podem gerar multas de até 2% do faturamento anual da empresa. Esse valor pode chegar em até R$ 50 milhões por infração e contar também com implicações administrativas e judiciais. 


A penalização de violações da legislação sobre segurança dos dados está longe de ser uma preocupação somente no Brasil: 


  •  Na União Europeia, a Lei de IA estabelece que incidentes do tipo podem acarretar multas que vão desde 1,5% do faturamento atual até os 7%! Ela adota uma regulamentação baseada em riscos em que há regras diferentes para cada nível. Além disso, ela proíbe totalmente certos usos de IA e estabelece requisitos bem rigorosos de governança, transparência e gestão de riscos.  
  • Nos Estados Unidos, a SR-11-7 é uma norma regulatória que tem uma grande eficácia no setor bancário. Isso acontece porque ela exige que os funcionários dos bancos apliquem gerenciamentos de riscos e mantenham um inventário do que pode ser usado, o que está em desenvolvimento ou o que foi recém-removido. Além disso, é necessário deixar claro se os modelos de IA estão atingindo os objetivos que levaram à sua criação. 
  • No Canadá, a Directive on Automated Decision-Making do Canadá detalha de que formas o governo pode utilizar as IAs. Para isso, são utilizados: um sistema de pontuação para avaliar o envolvimento humano, a avaliação de pares, o monitoramento e também as ações de contingência que permitam que tais ferramentas atendam aos interesses dos cidadãos.   
  • Na China, medidas provisórias para a regulação e administração de IAs generativas foram estabelecidas em 2023. Ela determina que o fornecimento de dados e o uso de tais tecnologias devem respeitas os direitos e interesses da população. Além disso, não podem gerar riscos a integridade mental e física do povo, seus direitos de retrato, reputação, honra, privacidade e informações pessoais. 


Outros problemas causados às empresas em casos como os citados acima são a danificação da imagem e da confiança frente a clientes, investidores e parceiros. A ausência de tais controles também acaba impactando em problemas internos como a dificuldade na identificação e correção das falhas, que podem gerar mais prejuízos financeiros, vazamento de informações internas sensíveis, credenciais e até mesmo a paralização das atividades. 


Por essas razões, é possível ver como a preocupação com o estabelecimento de uma Governança de Inteligência Artificial forte é fundamental para o bom funcionamento de empresas de todos os setores.  

Como a Governança de IA fortalece a Cibersegurança

Para a criação dos parâmetros necessários para nortear a criação de uma governança exclusiva para o uso de IAs é possível utilizar inclusive frameworks já existentes na instituição para Cibersegurança de modo geral. Isso acontece porque a essa iniciativa de controle do uso de IAs também promove uma série de benefícios diretamente relacionados ao fortalecimento da segurança nas empresas. 


Sem essas definições é possível que surjam os tais vieses citados anteriormente, além de um aumentado risco de invasões, ataques de phishing e engenharia social e diversos outros problemas. Isso faz com que seja necessário o estabelecimento de uma equipe multidisciplinar para identificar possíveis pontos de atenção e vulnerabilidade e a partir deles construir a estrutura da empresa. 


Porém, a utilização de tecnologias que integram em suas funções as inteligências artificiais pode ser a maior aliada dos times de tecnologia e segurança. O uso destas soluções integradas promove o monitoramento contínuo fundamentado em machine learning para identificar padrões de comportamento em seus usuários, gerando assim a automatização de respostas em caso de violações do comportamento normal. 


Isso acontece porque ferramentas fortalecidas com uso de IA tem uma capacidade de processamento de dados altíssima e a partir da análise deles, ela se torna capaz de identificar possíveis ameaças oriundas dessas mudanças de comportamento, evitar tentativas de invasões e roubo de credenciais privilegiadas e responder adequadamente em cada caso.   


Essa abordagem beneficia os times internos, uma vez que otimiza o trabalho excluindo da rotina tarefas repetitivas, dando mais tempo para ações estratégias e reduzindo em até 50% o tempo de resposta. Além, é claro, de garantir que esse monitoramento e as respostas sejam em tempo real. O resultado disso é uma segurança empresarial proativa e não reativa, o que é essencial para o bom funcionamento da operação. 


Em um cenário mundial de aumento das vulnerabilidades por conta do crescente uso de aplicações em nuvem, do trabalho remoto e das VPNs, há um aumento considerável do número de portas de entrada para riscos. Por isso, é papel dos líderes de segurança garantir a adoção das melhores estratégias para lidar com contratempos e criminosos digitais.  

Por essa razão, a adoção de uma segurança aliada à IAs acaba gerado uma vantagem competitiva que pode trazer ganhos entre 15% e 40% quando analisamos os benefícios. Estamos falando da redução drástica de tempo de resposta a incidentes, da identificação de assinaturas de ataques, da identificação de comportamentos anômalos por algoritmo dos Sistemas de Detecção de Intrusão (IDS) e da visibilidade aumentada da superfície de ataque disponível. 


Outro ponto interessante de ser levado em consideração é que a cibersegurança tradicional que conhecemos é fundamentada em assinaturas e regras pré-definidas. Isso significa que para aprender a identificar ataques, ela utiliza o histórico conhecido de eventos, o que faz com que ela reconheça somente se ela já tiver sido identificada anteriormente. Aliar o uso de IAs nesse processo promove a identificação possíveis ataques inéditos antes de seu surgimento, o que garante proteção contra ameaças Zero Day e também reduz o número de falsos positivos. 

Boas práticas para implementar Governança de IA em cibersegurança

Para apostar na criação de uma Governança de IA em cibersegurança é fundamental estabelecer um planejamento estratégico interdisciplinar. Para isso, devem ser aliados os conhecimentos de tecnologia, segurança, compliance e outras áreas que lidem com aspectos das políticas a serem definidas. Essa força tarefa é importante para garantir que o combo “monitoramento + auditoria + regulamentação” seja aplicado de forma transparente e segura. 

Esse comitê será responsável pela criação dos padrões e boas práticas e é essencial que a partir disso também sejam estabelecidos programas de treinamento interno para todos os colaboradores. Essa é uma medida que visa assegurar que as políticas definidas sejam seguidas de maneira correta e que todos consigam entender como seguir o novo planejamento. 

 


A ideia é criar o passo a passo tendo em mente a inovação responsável e a sustentabilidade digital.  Antes de partir para a prática, é necessário definir que tipo de governança mais se alia com os objetivos e frameworks da empresa. Elas podem ser: 

 


  • Governança Informal: Essa é a menos intensiva, em que são estruturados processos informais com os comitês de ética e de segurança internos. Isso significa que as práticas definidas não são documentadas ou institucionalizadas. A cultura da empresa pode favorecer tais ações através da implementação de alguns processos e dos treinamentos de conscientização, mas sem o compromisso de manter a constância e a melhoria contínua. Ela é comum em empresas pequenas ou em crescimento em que não há a estrutura necessária para estabelecer uma governança mais robusta. Isso significa que pode retardar a resposta a incidentes e não atingir complexidades legais exigidas dependendo do setor; 


  • Governança Ad Hoc: É uma postura mais reativa e fragmentada, que só entra em ação caso uma ameaça ou incidente aconteçam. Como não há uma estrutura definida, as decisões e ações são tomadas a cada caso e dependem da urgência e do julgamento do colaborador responsável. É a forma mais arriscada de lidar com riscos do tipo, já que não há padronização ou planejamento.  Ela dificulta também o aprendizado dos times e a capacidade de prevenção e recuperação em casos de ameaças mais sofisticadas; 


  • Governança Formal: Aqui falamos de uma postura que conta com a estruturação, documentação e institucionalização de políticas e procedimentos claros. Essa abordagem conta com o alinhamento a frameworks específicos, um comitê de segurança da informação e compliance, auditorias periódicas e métricas de desempenho. A robustez dessa estrutura faz com que as empresas estejam preparadas para lidar com ameaças e possam responder com segurança à órgãos reguladores; 


Definida a abordagem que será seguida pela empresa, recomendamos 5 etapas que devem nortear a construção do processo interno: 


  1. Avaliação da Infraestrutura: Analisar quais são as ferramentas já existentes e quais as necessidades que forças que elas fornecem à empresa. O objetivo aqui é encontrar possíveis vulnerabilidades a serem corrigidas na infraestrutura da empresa; 
  2. Escolha de ferramentas: Com base no observado no primeiro ponto, chega a hora de conhecer e escolher as ferramentas que serão aplicadas na instituição para possibilitar a implementação da nova governança; 
  3. Capacitação da equipe: A partir desse momento deverão ser feitas ações de conscientização, treinamento e capacitação das equipes internas não somente no uso das ferramentas necessárias para cada um, mas também nas políticas e boas práticas definidas anteriormente. Todos devem ser capazes de seguir o framework definido, não importa sua posição 
  4. Implementação gradual: Para evitar a exposição à riscos durante o processo de transição para a nova postura, é essencial que essa implementação seja feita de forma planejada e gradual. Assim, é possível ficar atento a possíveis riscos e gaps que não tenham sido mapeados anteriormente. 
  5. Monitoramento e ajuste contínuo: Uma vez implementada a nova governança de IA, o objetivo agora é manter o monitoramento e os ajustes necessários conformem forem surgindo novas necessidades e ameaças.  

Dicas Extras

  • Aposte em soluções que forneçam um dashboard visual que possibilite uma avaliação clara e rápido; 
  • Estabeleça um sistema de pontuação de riscos para seguir de acordo com o comportamento dos usuários; 
  • Monitore constantemente as ferramentas usadas para identificar possíveis vieses prejudiciais, desvio e a eficácia do desempenho; 
  • Estabeleça também alertas de desempenho quando houver um desvio dos parâmetros estabelecidos; 
  • Formalize trilhas de auditoria que tenham um acesso fácil para responsabilização; 
  • Verifique a compatibilidade das ferramentas escolhidas e privilegie aquelas que são integradas facilmente com a infraestrutura existente. 

Conclusão

Ao longo deste artigo compreendemos o cenário mundial e brasileiro quanto a adesão de ferramentas de inteligência artificial no ambiente corporativo e os riscos que isso traz. A partir dessa análise compreendemos como e porque a governança de IA se faz necessária nesse momento e quais as decisões estão sendo tomadas ao redor do mundo para regulamentar seu uso.  


Compreendemos também como essa abordagem de governança pode ser usada para fortalecer a cibersegurança e como o próprio uso de soluções integradas às inteligências artificiais pode ser seu melhor aliado nessa estratégia. Levando isso em conta, trabalhamos o passo a passo e as boas práticas a serem consideradas antes da implementação das novas políticas.  


Espero que com essas informações você possa avaliar como está estruturada sua política de governança e segurança hoje e tome as melhores decisões para o seu cenário com tranquilidade. Se precisar de ajuda nesse processo, conte com os especialistas da Contacta!


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