Layout do blog

SSPM x CSPM: sua organização precisa das duas soluções?

Bruna Gomes
7 de fevereiro de 2023

Tanto o Gerenciamento de Postura da Segurança em Nuvem (CSPM), quanto o Gerenciamento da Postura de Segurança SaaS (SSPM), avaliam a estratégia de segurança da organização, gerenciando e fortalecendo a sua postura de segurança. Além disso, ambas as soluções são capazes de monitorar a entrada e saída de seus respectivos domínios. O objetivo também é o mesmo, garantir que todos os vazamentos ou violações sejam detectados. Por esse motivo, as duas soluções acabam sendo muito confundidas e fica o questionamento: será que a sua organização precisa contar com as duas?

 

No artigo de hoje, vamos responder essa dúvida. Além de esclarecer o que é SSPM, o que é CSPM e a diferença entre essas duas soluções. Continue a leitura!

Qual a diferença ente essas soluções?

O Gerenciamento de Postura de Segurança em Nuvem é uma solução que conta com um conjunto de práticas e ferramentas de segurança para identificar e corrigir problemas de má configuração entre a empresa e a nuvem. Para isso, o CSPM oferece melhor visibilidade dos ambientes de nuvem e permite que a empresa aprimore o gerenciamento e detecção de riscos e ameaças. Assim, a organização consegue detectar falhas de segurança com mais facilidade. Então, ao contar com a tecnologia CSPM, a empresa consegue responder a possíveis ameaças e aderir aos padrões de conformidade de segurança.


Já o Gerenciamento da Postura de Segurança SaaS é um tipo de ferramenta de segurança automatizada que monitora riscos de segurança em aplicativos de software como serviço (SaaS). Essa tecnologia fornece um monitoramento contínuo e automatizado de aplicações SaaS. Com isso, é possível identificar as configurações incorretas e outros problemas de segurança na nuvem. Além disso, o SSPM analisas as permissões dos usuários, identificando o que eles podem fazer nos aplicativos SaaS.

 

Então, o CSPM e o SSPM podem descobrir e corrigir configurações incorretas na nuvem, que é a forma mais comum de falha de segurança. Ambas as soluções são capazes de monitorar a entrada e saída de seus respectivos domínios e, dessa forma, garantir que todos os vazamento ou violações sejam detectados. Porém, enquanto o SSPM se concentra em aplicativos SaaS, o CSPM analisa implementações na nuvem em vários níveis.

Sua empresa precisa de CSPM ou SSPM?

As duas soluções gerenciam e fortalecem a postura de segurança de uma organização e, por isso, acabam sendo confundidas. Agora que entendemos a diferença entre elas, resta saber: será que sua empresa precisa contar com as duas.



Em um cenário no qual as ameaças à segurança cibernética continuam crescendo é importante contar com a solução SSPM, pois é um recurso que protege as aplicações na nuvem e possui um bom custo-benefício. Porém, o SSPM não substitui a capacidade do CSPM de identificar configurações incorretas de rede em nuvem e nem de proteger os dados da organização armazenados na nuvem. Para as organizações que possuem dados armazenados exclusivamente na nuvem, contar com a avaliação de risco do CSPM é essencial.

 

Por outro lado, vale ressaltar que o volume de violações de segurança e incidentes relacionados a SaaS estão crescendo cada vez mais. E o CSPM não tem a capacidade de lidar com essa evolução das ameaças de segurança cibernética. Isso porque a proteção de dados SaaS requer uma solução dedicada a protegê-los, assim como os ambientes em nuvem necessitam de uma solução dedicada à segurança na nuvem. Então, para abordar as vulnerabilidades relacionas aos aplicativos SaaS, você precisa de uma postura de segurança diferente, como o SSPM.

 

Na verdade, as duas soluções podem se complementar como componentes de uma estratégia de segurança, garantindo uma melhor eficiência da sua equipe e uma proteção eficaz de todos os dados armazenados. Em implementações adequadas de SSE, o CSPM e o SSSPM reconhece as ameaças e tomam medidas para aumentar a postura de segurança da sua organização.


Por Bruna Gomes 15 de julho de 2025
O código aberto está em toda parte. De sistemas operacionais a bibliotecas de desenvolvimento, passando por bancos de dados, ferramentas de automação e até soluções de segurança, o software open source faz parte da base tecnológica de milhares de empresas. Sua adoção cresceu com a busca por mais agilidade, menor custo e liberdade técnica e, por isso, se tornou uma escolha estratégica em muitos projetos. Mas junto com os benefícios, surgem também responsabilidades. Diferente de soluções proprietárias, o código aberto não vem com garantias formais de suporte ou atualização. Cabe à própria empresa decidir como usar, validar, manter e proteger o que adota. E é nesse ponto que surgem riscos muitas vezes invisíveis: vulnerabilidades não corrigidas, falhas herdadas de bibliotecas externas, ou até problemas legais por uso indevido de licenças. Neste artigo, você vai entender o que são softwares de código aberto, por que tantas empresas apostam neles, quais são os riscos mais comuns e, principalmente, como mitigar esses riscos. Vamos nessa? 
Por Helena Motta 1 de julho de 2025
O avanço acelerado das ameaças digitais nos últimos anos tem levado empresas de todos os portes a reforçarem suas estratégias de segurança. Soluções como SIEMs, EDRs, IDS/IPS, firewalls, CASBs e XDRs tornaram-se comuns nas infraestruturas corporativas. Essas ferramentas prometem visibilidade e controle sobre ambientes cada vez mais complexos e distribuídos. No entanto, essa abundância tecnológica tem gerado um efeito colateral preocupante: o excesso de alertas. O fenômeno c onhecido como alert fatigue, ou excesso de alertas, afeta diretamente a eficiência dos times de segurança. As equipes se veem sobrecarregados por um volume massivo de notificações diárias que muitas vezes são irrelevantes ou redundantes. Em vez de fortalecer a resposta a incidentes, o ruído gerado pelas ferramentas de defesa acaba prejudicando a capacidade de detectar, priorizar e agir diante de ameaças reais. Neste artigo, exploramos como o excesso de alertas compromete a segurança cibernética nas organizações, analisamos suas causas e consequências e apresentamos estratégias eficazes para mitigar esse problema e melhorar a resposta a incidentes.
Por Bruna Gomes 17 de junho de 2025
O cenário da segurança cibernética está cada vez mais desafiador. A cada dia surgem novas ameaças, mais sofisticadas e difíceis de detectar, exigindo atenção constante e respostas rápidas. Com isso, os líderes técnicos, especialmente os responsáveis diretos pela segurança da informação, estão sobrecarregados, estressados e, muitas vezes, trabalhando no limite. A verdade é que proteger uma organização não pode ser tarefa de uma única área. A responsabilidade pela segurança digital precisa ser compartilhada por toda a liderança. Em um ambiente cada vez mais conectado, qualquer decisão estratégica (de negócios, operações, tecnologia ou pessoas) pode impactar diretamente a integridade dos dados e a continuidade do negócio. Neste artigo, você vai entender por que a cibersegurança deve estar na agenda dos líderes, quais são os riscos da ausência de envolvimento e como decisões do dia a dia influenciam o nível de proteção da empresa. Continue a leitura!
Por Helena Motta 3 de junho de 2025
Nos últimos anos, o crescimento acelerado das ameaças digitais intensificou a necessidade de proteger os dados e sistemas da sua empresa como uma prioridade estratégica. Ataques como ransomware , phishing e malwares sofisticados estão cada vez mais frequentes e podem causar prejuízos financeiros, jurídicos e de reputação gravíssimos. Por isso, entender quais soluções de segurança são mais eficazes é essencial para tomar decisões informadas e garantir a continuidade do negócio. Mas afinal, quando falamos de Firewalls, Antivírus e EDR (Endpoint Detection and Response), qual dessas ferramentas oferece a melhor proteção para sua empresa? Ao longo do artigo vamos detalhar a aplicabilidade de cada uma delas, mas o que é necessário ter em mente desde o início é que cada uma atua em uma camada diferente da segurança cibernética e possui características específicas. Hoje, vamos explicar o que faz cada uma dessas soluções, comparar seus pontos fortes e fracos, e ajudar você a identificar qual combinação é mais adequada para a realidade do seu ambiente corporativo. Continue a leitura!
Por Helena Motta 20 de maio de 2025
Nos últimos anos, o crescimento do uso e da aplicabilidade de Inteligências Artificiais no mundo corporativo deu um grande salto. Longe do que o senso comum supõe, essa não é uma realidade somente na área de tecnologia, já que essas ferramentas têm encontrado cada vez mais espaço em setores como o da educação e saúde ou até mesmo de indústria e comércio. Como reflexo desse avanço acelerado, o Brasil é hoje um dos países mais vulneráveis do mundo quanto o assunto é o uso de IAs no ambiente empresarial, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology) dos Estados Unidos, 54% dos líderes de Segurança entrevistados no Brasil durante o Global Cybersecurity Leadership Insights em2024 veem no aumento de superfícies de ataques um grande risco do uso de ferramentas de inteligência artificial. Diante desse cenário, é essencial que as empresas elaborem um programa de governança de IA para evitar incidentes que podem ser devastadores para a imagem e para a saúde financeira da instituição. No artigo de hoje, destrincharemos esse tema abordando principalmente os seguintes tópicos: O que é Governança de IA? Por que investir em Governança de IA é essencial atualmente? Como essa estratégia pode fortalecer a segurança das empresas? Boas práticas na implementação destas políticas
Por Bruna Gomes 6 de maio de 2025
Quando o assunto é golpe digital, a maioria das pessoas já ouviu falar de phishing, vírus e ataques a senhas. Mas existe um tipo de ameaça mais silenciosa e menos conhecida que pode colocar em risco dados pessoais e informações importantes da sua empresa, mesmo quando tudo parece normal: o pharming. Esse tipo de ataque é sorrateiro. Ele não depende de um clique errado ou de um e-mail suspeito. Na verdade, ele pode acontecer mesmo quando você digita o endereço certo de um site confiável. E justamente por isso ele é tão perigoso.  Neste artigo, você vai entender o que é o pharming, como ele funciona, quais riscos ele representa para usuários e empresas, e, o mais importante, o que fazer para se proteger. Continue a leitura!
Por Helena Motta 24 de abril de 2025
A Consolidação da Cibersegurança é uma resposta às necessidades de estruturação e modernização dos ambientes de segurança empresariais e que tem como objetivo reduzir o número de soluções e fornecedores contratados, ao mesmo tempo em que se garante a robustez da proteção. Através dessa abordagem, é possível eliminar brechas que surgem da sobreposição de ferramentas e integrar o ambiente de forma completa, garantindo assim maior eficiência e aproveitamento de recursos. No artigo de hoje vamos discutir como essa é uma tendência oportuna em um momento de evolução altamente acelerada dos ataques a empresas e com grande risco de perdas econômicas por paralização das atividades ou vazamento de dados. Veremos também os benefícios da adoção dessa estratégia e os pontos de atenção para implementá-la adequadamente, além de um guia para essa execução na sua empresa.
Por André Pino 8 de abril de 2025
Se a sua empresa já usa a nuvem ou está pensando em migrar, provavelmente já se deparou com dúvidas sobre como controlar os custos e manter tudo funcionando de forma eficiente. Nesse artigo vamos te explicar de forma simples e direta o que é FinOps e porque essa prática tem ganhado tanto espaço nas empresas que querem usar a nuvem de forma mais estratégica. Boa leitura!
Por Bruna Gomes 25 de março de 2025
Nos últimos anos, a transformação digital acelerada e o crescimento dos ambientes híbridos trouxeram novas oportunidades, mas também novos riscos. As ameaças cibernéticas estão mais sofisticadas, persistentes e coordenadas, explorando vulnerabilidades em diversos pontos da infraestrutura corporativa ao mesmo tempo. Para os profissionais de TI e cibersegurança, isso significa lidar com uma superfície de ataque cada vez maior, além de um volume crescente de alertas, dados desconexos e pressões por respostas rápidas. Soluções tradicionais, como antivírus, firewalls e até mesmo ferramentas de EDR e SIEM, já não são suficientes para dar conta da complexidade atual. É nesse cenário que surge o XDR (Extended Detection and Response) uma abordagem moderna que integra, correlaciona e automatiza a detecção e resposta a ameaças de forma coordenada, em tempo real.  Neste artigo, vamos explorar como o XDR funciona, quais os seus principais benefícios e como ele pode ser o próximo passo estratégico para empresas que buscam proteção inteligente, integrada e eficaz. Continue a leitura!
Anatomia de um ataque
Por Bruna Gomes 11 de março de 2025
As ameaças cibernéticas são uma realidade constante, evoluindo em complexidade e sofisticação. Empresas de todos os portes são alvos potenciais, e um único ataque bem-sucedido pode comprometer dados sensíveis, interromper operações e gerar prejuízos irreparáveis.
Mais Posts
Share by: