Layout do blog

Política de segurança da informação: o que é e qual a sua importância

Bruna Gomes
9 de maio de 2023

Com a transformação digital, é difícil encontrar uma empresa que opere sem o auxílio de recursos tecnológicos ou que não armazene os dados digitalmente. Além disso, o compartilhamento de informações acontece a todo o momento. Neste cenário, uma política de segurança da informação (PSI) é uma ferramenta que ajuda a garantir a proteção das informações e limitar a distribuição de dados a pessoas autorizadas.

 

Sabemos que toda organização precisa proteger seus dados e controlar o armazenamento e compartilhamento deles. Por isso, contar com uma política desse tipo é imprescindível para manter a confidencialidade, integridade e disponibilidade que a segurança da informação exige. No artigo de hoje explicamos o que é essa política, como criar uma PSI eficiente e listamos ferramentas que podem te ajudar nesse processo. Continue a leitura!

O que é uma política de segurança da informação?

Uma política de segurança da informação é um conjunto de políticas emitidas por uma organização para garantir que todos os colaboradores da organização conheçam as regras e diretrizes relacionadas à segurança das informações armazenadas digitalmente em qualquer ponto da rede ou dentro dos limites de autoridade da organização.

 

Em resumo, é um documento que reúne regras, práticas, diretrizes e procedimentos acerca da segurança da informação, com o objetivo de minimizar riscos de perdas ou violação de qualquer ativo de TI. Essa política protege as informações da sua empresa do que poderia causar algum dano intencionalmente ou não.


O objetivo é proteger e garantir os três princípios da segurança da informação – confidencialidade, integridade e disponibilidade. As normas e práticas descritas na PSI devem sempre se relacionar a um ou mais desses princípios.

Diferença entre plano de segurança da informação e política de segurança da informação

Um plano de segurança da informação é um conjunto de ações e medidas que uma organização implementa para proteger seus ativos de informação contra ameaças, vulnerabilidades e riscos. Ele descreve as atividades e processos necessários para garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações.


Já a política de segurança da informação é um conjunto de regras e diretrizes que estabelecem as responsabilidades, obrigações e comportamentos esperados dos usuários da informação. A PSI é a base para a criação de um ambiente de segurança, e abrange aspectos como o uso adequado dos recursos tecnológicos, proteção contra ameaças internas e externas, gerenciamento de senhas, backup e recuperação de dados, entre outros.

 

Então, o plano de segurança da informação é um documento que descreve as medidas técnicas e operacionais que uma organização deve tomar para proteger seus ativos de informação, enquanto a política de segurança da informação estabelece as regras e diretrizes que governam o comportamento dos usuários da informação. Ambos são importantes para a segurança da informação e devem ser implementados em conjunto para garantir a eficácia das medidas de segurança da organização.

Por que contar com uma política de segurança da informação?

Como vimos, uma política de segurança da informação é essencial para proteger os dados e informações de uma organização. Ela estabelece diretrizes e procedimentos que ajudam a proteger as informações críticas da organização contra ameaças internas e externas, como ataques cibernéticos, violações de dados e erros humanos.

 

Além disso, a implementação de políticas de segurança da informação pode aumentar a confiança dos clientes, parceiros de negócios e outras partes interessadas na organização, demonstrando o compromisso da organização em proteger suas informações. A política também ajuda a preparar a organização para lidar com incidentes de segurança, minimizando o impacto desses incidentes.

 

Em muitos casos, a organização é obrigada a cumprir regulamentações relacionadas à segurança da informação, como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), tornando a implementação de uma política de segurança da informação ainda mais importante. 

Como criar uma PSI?

Contar com uma política de segurança da informação é fundamental para proteger as informações críticas de uma organização, cumprir regulamentações, reduzir riscos, aumentar a confiança e estar preparado para lidar com incidentes de segurança. Listamos algumas etapas que podem ser seguidas para criar uma PSI:

Como criar uma PSI

1. Identificar os ativos de informação:


Identifique os ativos de informação críticos da organização, como dados confidenciais, informações financeiras, propriedade intelectual, entre outros.

2. Avaliar os riscos:


Realize uma avaliação de riscos para identificar os possíveis riscos de segurança da informação que ameaçam os ativos de informação da organização. Esta avaliação pode incluir análise de vulnerabilidades, testes de penetração e análise de ameaças.

3. Definir políticas


Com base nos resultados da avaliação de riscos, defina políticas de segurança da informação que abordem as ameaças identificadas. Essas políticas devem incluir diretrizes claras para a proteção dos ativos de informação da organização, como senhas fortes, controle de acesso, backup de dados e uso de software atualizado.

4. Estabelecer procedimentos:


Crie procedimentos que descrevam as etapas que a organização deve seguir para cumprir as políticas de segurança da informação. Esses procedimentos devem ser claros e fáceis de seguir, para que todos os funcionários da organização possam entender e cumprir as políticas.

5. Treinar os funcionários:


Treine todos os funcionários da organização sobre as políticas e procedimentos de segurança da informação. Os funcionários devem entender a importância da segurança da informação e serem capazes de aplicar as políticas e procedimentos em seu trabalho diário.

6. Revisar e atualizar:


Revise periodicamente as políticas de segurança da informação e atualize-as conforme necessário para garantir que continuem protegendo os dados da organização.

Ferramentas que ajudam na aplicação de uma PSI eficiente

Existem diversas ferramentas de cibersegurança que podem ser utilizadas para garantir a aplicação eficiente da política de segurança da informação. Confira algumas:

  • Firewall: o firewall é uma das ferramentas mais básicas de segurança de rede. É o responsável por filtrar o tráfego de rede e impedir que acessos não autorizados entrem na rede.
  • Antivírus: o antivírus é uma ferramenta de segurança fundamental para proteger os sistemas contra vírus, malwares e outras ameaças.
  • Software de criptografia: o software de criptografia é utilizado para proteger os dados em trânsito e em repouso. Com isso, garante que apenas as pessoas autorizadas possam acessar as informações.
  • Gerenciador de senhas: o gerenciador de senhas é uma ferramenta que ajuda a garantir que as senhas dos usuários sejam fortes e seguras. Isso evita que elas sejam facilmente hackeadas ou descobertas.
  • Ferramentas de monitoramento de rede: essas ferramentas são usadas para monitorar o tráfego de rede em busca de atividades suspeitas ou anormais, o que pode indicar uma ameaça em potencial.
  • Software de backup e recuperação de dados: o software de backup e recuperação de dados é utilizado para garantir que os dados críticos da organização estejam protegidos contra perda ou corrupção.
  • Sistema de gerenciamento de vulnerabilidades: esses sistemas são usados para identificar e corrigir vulnerabilidades em sistemas e aplicativos. Com isso, é possível garantir que a organização esteja protegida contra as ameaças mais recentes.
  • Ferramentas de autenticação multifatorial: essas ferramentas adicionam uma camada extra de segurança. Elas exigem que os usuários se autentiquem usando mais de um fator (por exemplo: uma senha e um token).

Conclusão

Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação é essencial para proteger os dados e informações críticas de uma organização. A implementação de uma política de segurança da informação é uma das principais formas de garantir essa proteção. Isso porque ela estabelece diretrizes e procedimentos para reduzir riscos, cumprir regulamentações, aumentar a confiança e estar preparado para lidar com incidentes de segurança. Investir em uma política de segurança da informação é investir na proteção dos ativos mais valiosos de uma organização. Dessa forma, você irá garantir sua sobrevivência e sucesso em um mercado cada vez mais competitivo.


Por Helena Motta 3 de junho de 2025
Nos últimos anos, o crescimento acelerado das ameaças digitais intensificou a necessidade de proteger os dados e sistemas da sua empresa como uma prioridade estratégica. Ataques como ransomware , phishing e malwares sofisticados estão cada vez mais frequentes e podem causar prejuízos financeiros, jurídicos e de reputação gravíssimos. Por isso, entender quais soluções de segurança são mais eficazes é essencial para tomar decisões informadas e garantir a continuidade do negócio. Mas afinal, quando falamos de Firewalls, Antivírus e EDR (Endpoint Detection and Response), qual dessas ferramentas oferece a melhor proteção para sua empresa? Ao longo do artigo vamos detalhar a aplicabilidade de cada uma delas, mas o que é necessário ter em mente desde o início é que cada uma atua em uma camada diferente da segurança cibernética e possui características específicas. Hoje, vamos explicar o que faz cada uma dessas soluções, comparar seus pontos fortes e fracos, e ajudar você a identificar qual combinação é mais adequada para a realidade do seu ambiente corporativo. Continue a leitura!
Por Helena Motta 20 de maio de 2025
Nos últimos anos, o crescimento do uso e da aplicabilidade de Inteligências Artificiais no mundo corporativo deu um grande salto. Longe do que o senso comum supõe, essa não é uma realidade somente na área de tecnologia, já que essas ferramentas têm encontrado cada vez mais espaço em setores como o da educação e saúde ou até mesmo de indústria e comércio. Como reflexo desse avanço acelerado, o Brasil é hoje um dos países mais vulneráveis do mundo quanto o assunto é o uso de IAs no ambiente empresarial, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology) dos Estados Unidos, 54% dos líderes de Segurança entrevistados no Brasil durante o Global Cybersecurity Leadership Insights em2024 veem no aumento de superfícies de ataques um grande risco do uso de ferramentas de inteligência artificial. Diante desse cenário, é essencial que as empresas elaborem um programa de governança de IA para evitar incidentes que podem ser devastadores para a imagem e para a saúde financeira da instituição. No artigo de hoje, destrincharemos esse tema abordando principalmente os seguintes tópicos: O que é Governança de IA? Por que investir em Governança de IA é essencial atualmente? Como essa estratégia pode fortalecer a segurança das empresas? Boas práticas na implementação destas políticas
Por Bruna Gomes 6 de maio de 2025
Quando o assunto é golpe digital, a maioria das pessoas já ouviu falar de phishing, vírus e ataques a senhas. Mas existe um tipo de ameaça mais silenciosa e menos conhecida que pode colocar em risco dados pessoais e informações importantes da sua empresa, mesmo quando tudo parece normal: o pharming. Esse tipo de ataque é sorrateiro. Ele não depende de um clique errado ou de um e-mail suspeito. Na verdade, ele pode acontecer mesmo quando você digita o endereço certo de um site confiável. E justamente por isso ele é tão perigoso.  Neste artigo, você vai entender o que é o pharming, como ele funciona, quais riscos ele representa para usuários e empresas, e, o mais importante, o que fazer para se proteger. Continue a leitura!
Por Helena Motta 24 de abril de 2025
A Consolidação da Cibersegurança é uma resposta às necessidades de estruturação e modernização dos ambientes de segurança empresariais e que tem como objetivo reduzir o número de soluções e fornecedores contratados, ao mesmo tempo em que se garante a robustez da proteção. Através dessa abordagem, é possível eliminar brechas que surgem da sobreposição de ferramentas e integrar o ambiente de forma completa, garantindo assim maior eficiência e aproveitamento de recursos. No artigo de hoje vamos discutir como essa é uma tendência oportuna em um momento de evolução altamente acelerada dos ataques a empresas e com grande risco de perdas econômicas por paralização das atividades ou vazamento de dados. Veremos também os benefícios da adoção dessa estratégia e os pontos de atenção para implementá-la adequadamente, além de um guia para essa execução na sua empresa.
Por André Pino 8 de abril de 2025
Se a sua empresa já usa a nuvem ou está pensando em migrar, provavelmente já se deparou com dúvidas sobre como controlar os custos e manter tudo funcionando de forma eficiente. Nesse artigo vamos te explicar de forma simples e direta o que é FinOps e porque essa prática tem ganhado tanto espaço nas empresas que querem usar a nuvem de forma mais estratégica. Boa leitura!
Por Bruna Gomes 25 de março de 2025
Nos últimos anos, a transformação digital acelerada e o crescimento dos ambientes híbridos trouxeram novas oportunidades, mas também novos riscos. As ameaças cibernéticas estão mais sofisticadas, persistentes e coordenadas, explorando vulnerabilidades em diversos pontos da infraestrutura corporativa ao mesmo tempo. Para os profissionais de TI e cibersegurança, isso significa lidar com uma superfície de ataque cada vez maior, além de um volume crescente de alertas, dados desconexos e pressões por respostas rápidas. Soluções tradicionais, como antivírus, firewalls e até mesmo ferramentas de EDR e SIEM, já não são suficientes para dar conta da complexidade atual. É nesse cenário que surge o XDR (Extended Detection and Response) uma abordagem moderna que integra, correlaciona e automatiza a detecção e resposta a ameaças de forma coordenada, em tempo real.  Neste artigo, vamos explorar como o XDR funciona, quais os seus principais benefícios e como ele pode ser o próximo passo estratégico para empresas que buscam proteção inteligente, integrada e eficaz. Continue a leitura!
Anatomia de um ataque
Por Bruna Gomes 11 de março de 2025
As ameaças cibernéticas são uma realidade constante, evoluindo em complexidade e sofisticação. Empresas de todos os portes são alvos potenciais, e um único ataque bem-sucedido pode comprometer dados sensíveis, interromper operações e gerar prejuízos irreparáveis.
Por Bruna Gomes 19 de fevereiro de 2025
No mundo digital de hoje, no qual as ameaças cibernéticas evoluem constantemente, confiar em um único provedor de segurança pode deixar as organizações vulneráveis e limitar sua capacidade de responder a ataques complexos. A diversificação de provedores de segurança pode ser uma estratégia essencial, não apenas para fortalecer a defesa contra essas ameaças, mas também para adaptar-se rapidamente às mudanças tecnológicas e regulatórias. Com o aumento da complexidade das infraestruturas de TI e a crescente sofisticação dos cibercriminosos, colocar todos os recursos de segurança nas mãos de um único fornecedor é uma aposta arriscada. Diversificar os provedores de segurança permite às empresas explorarem especializações variadas, garantir a continuidade dos serviços e reduzir a dependência de uma única fonte de proteção, o que pode ser crucial em momentos de crise. Neste artigo, exploraremos por que diversificar os provedores de segurança é boa estratégia. Continue a leitura!
os perigos do uso de IA no processo de desenvolvimento de aplicações
Por Bruna Gomes 5 de fevereiro de 2025
No cenário atual, o uso da Inteligência Artificial no desenvolvimento de aplicações tem se tornado cada vez mais comum, prometendo inovação e eficiência. No entanto, essa tecnologia também traz à tona uma série de perigos que precisam ser urgentemente discutidos. Os algoritmos de IA, frequentemente complexos e pouco transparentes, enfrentam riscos de ataques cibernéticos e exploração maliciosa. Além disso, sua capacidade de processar grandes volumes de dados levanta sérias preocupações sobre privacidade e conformidade com regulamentos de proteção de dados.  No artigo de hoje, vamos explorar os principais perigos associados ao uso da IA no desenvolvimento de aplicações e como as empresas podem adotar práticas seguras para mitigar esses riscos.
Monitoramento de segurança
22 de janeiro de 2025
Em um mundo cada vez mais conectado, a segurança das informações e ativos digitais se tornou uma prioridade indiscutível para empresas de todos os tamanhos. Em especial, devido ao aumento de ameaças cibernéticas e violações de dados que observamos nos últimos anos, a capacidade de identificar e responder rapidamente a incidentes de segurança é vital. Nesse cenário, soluções de monitoramento de segurança é implementado não apenas como uma medida protetiva, mas uma estratégia essencial que pode determinar o sucesso ou fracasso de um negócio. No post de hoje, vamos explorar a importância do monitoramento de segurança, como ele pode proteger sua empresa e as melhores práticas para implementá-lo de forma eficaz.
Mais Posts
Share by: