Layout do blog

O que é e como fazer um plano de segurança da informação

Bruna Gomes
24 de maio de 2022

No mundo digital a praticidade é um dos sinônimos, mas junto a ela, existe a preocupação com o vazamento de informações confidenciais. É crescente os riscos de ataques cibercriminosos e ameaças virtuais que podem ocasionar a perda ou vazamento dos dados das organizações. Com isso, as empresas estão cada vez mais buscando por ferramentas e soluções de segurança, mas é preciso atenção para entender quais são as soluções adequadas para o negócio e objetivo da sua empresa.


Um dos meios de entender isso e fortalecer a segurança da sua organização é por meio de um plano de segurança da informação. Esse plano é um manual que reúne todas as ações e medidas que uma organização implementa para proteger seus ativos de informação contra ameaças. O objetivo é garantir que todos os dados permaneçam confidenciais e visualizados apenas por pessoas autorizadas.

 

No artigo de hoje vamos entender o que é o plano de segurança da informação, qual é a sua importância, os benefícios que ele traz para a organização e como implementá-la na empresa. Continue a leitura!

O que é o plano de segurança da informação?

O Plano de Segurança da Informação é um documento formado por diretrizes, boas práticas e técnicas relacionadas ao seguro de dados e informações. Ele descreve as atividades e processos necessários para garantir a confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações. Com isso, ele controla o uso, a coleta e o armazenamento das informações confidenciais da empresa, trazendo medidas para garantir a segurança da informação na organização e envolvendo ações práticas a curto prazo.

 

Um plano de segurança da informação estuda o cenário atual da empresa, avaliando potenciais riscos para assim, definir as ações e estratégias necessárias para preservar a confiabilidade, integridade e disponibilidade dos dados e informações importantes. Adotar esse manual é fundamental para que os profissionais adotem comportamento seguro e consistente com os objetivos da empresa em relação à segurança da informação. 

 

Tudo que é compartilhado dentro da empresa precisa ter a garantia de que é seguro. E o plano de segurança da informação orienta, educa e padroniza os procedimentos para que os colaboradores tenham cuidado com os dados compartilhados. Muitas empresas já adotaram essa prática, mas com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) isso deve crescer, já que a lei recomenda que cada organização elabore e siga seu próprio plano de segurança da informação em busca da proteção de dados.

Por que planejar a segurança da informação?

Já vimos aqui no blog como as tentativas de invasão vem crescendo cada vez mais somado a isso, com a transformação digital, os sistemas estão mais vulneráveis. Por isso, ter um plano de segurança da informação definido é essencial. Os colaboradores no controle das atividades devem ter conhecimento dos riscos e saber como se prevenir deles, diminuindo a vulnerabilidade da empresa. 

 

O plano de segurança da informação permite que tudo fique registrado, como um histórico de incidentes para alertar a equipe e com isso, é possível evitar que os erros se repitam. Além de avaliar e controlar os riscos potenciais, ele tem como objetivo elevar o grau de consciência quanto à segurança da informação, minimizando os riscos e maximizando os pontos fortes da empresa. O plano também permite que tenhamos uma visão objetiva de quais ações devem ser feitas, quem são os responsáveis e quais os recursos devem ser empregados na iniciativa visando atingir o objetivo da empresa. Navegar sem uma bússola é uma tarefa bem mais onerosa.

 

E como já citamos, tem a LGPD, que regula todas as atividades relacionadas ao tratamento de dados pessoais. A lei decreta que todas as empresas, independente do porte, devem investir em compliance e cibersegurança com o objetivo de detectar, prevenir e evitar violações. A melhor forma de fazer isso é através do plano de segurança da informação.

Qual os benefícios desse planejamento de SI?

O plano de segurança da informação recomenda um conjunto de ações para assegurar a proteção dos dados. Planejar a segurança da informação da sua empresa traz diversos benefícios para os seus processos de trabalho. Separamos alguns principais benefícios de adotar o plano de segurança da informação:


  • Promove o alinhamento dos objetivos de segurança da informação com as instruções do Planejamento Estratégico da Organização;
  • Melhora na reserva dos recursos para o tratamento de riscos;
  • Permite o conhecimento dos riscos a segurança da informação que podem afetar os ambientes e os processos de trabalho da organização;
  • Previne incidentes de segurança da informação que possam danificar os processos da empresa e sua imagem
  • Permite identificar, avaliar e tratar os riscos aos quais a informação possa estar exposta;
  • Protege a informação, de forma a preservar os três princípios da segurança corporativa: a disponibilidade, a integridade e a confidencialidade;
  • Promove o aprimoramento dos controles, reduzindo os riscos identificados, mediante o estabelecimento de nível de segurança adequado aos processos de negócio envolvidos;
  • Preserva a disponibilidade dos serviços de TI usados pela organização
  • Melhora na conscientização dos colaboradores quanto à sua responsabilidade, à conduta adequada e ao comportamento desejável em relação à preservação da segurança da informação;
  • Atende às legislações, às normas e as cláusulas contratuais
  • Cria regulamentos e procedimentos com o objetivo de orientar os usuários quanto às melhores práticas de uso e proteção da informação
  • Permite a adoção dos controles e processos necessários para a Certificações
  • Atende aos requisitos de governança corporativa relacionados à segurança da informação e à gerenciamento de riscos organizações;
  • Fortaleça a imagem da instituição para seus clientes, colaboradores, prestadores de serviço, parceiros e demais instituições com as quais interage.

Como fazer um plano de segurança da informação?

Vimos o que significa um plano de segurança da informação, sua importância e seus benefícios. Mas como fazer esse planejamento? Confira os passos que separamos para te ajudar a aplicar essa estratégia na sua empresa:

Análise prévia

 

O primeiro passo deve ser identificar qual o nível de segurança da informação que existe na sua empresa no momento. Você irá realizar um levantamento e avaliação de todas as informações que devem ser protegidas e ter conhecimento da atual estrutura de TI da sua instituição. A partir disso, você irá analisar os principais riscos e vulnerabilidades e entender o que precisa ser feito para minimizar as possíveis ameaças. É recomendado também uma análise de todos os dispositivos utilizados e identificação de todos os funcionários que tenham acesso às informações. Nesta etapa temos como objetivo identificar quais pontos estão de acordo com as diretrizes de cibersegurança de empresa e/ou legislações e quais não estão. Assim teremos um plano de ação para tratar as que não estão.

Documentação

 

O segundo passo é a documentação desse plano de segurança da informação, ou seja, criar o arquivo que ficará registrado como gestão do conhecimento para a empresa. Esse documento deve seguir as normas ABNT e detalhar quais ações serão tomadas, quem é o responsável, quais recursos serão necessários e a frequência dessas ações. Então um plano de segurança da informação deve conter objetivos, princípios, requisitos e normas. Além disso, é importante que diversos setores participem da elaboração do documento, para que o plano atenda as necessidades das diversas áreas.

Alinhamento dos processos

 

Implementar o plano de segurança da informação é uma tarefa que deve estar alinhada com as equipes e colaboradores da organização. Para isso, você pode realizar reuniões frequentes para tirar dúvidas, esclarecer as informações e garantir que o planejamento seja cumprido. Essas reuniões também podem possibilitar a identificação de pontos de melhoria no plano de segurança da informação.

Treinamento

 

Para garantir o bom funcionamento do plano de segurança da informação é importante proporcionar o treinamento dos colaboradores. Todos dentro da empresa precisam estar alinhados e comprometidos com o objetivo de preservar a segurança da informação da empresa Os colaboradores devem entender a importância de cumprir as regras e realizar as atividades descritas, assim como o impacto que seu trabalho tem nisso. Esse é um passo muito importante para o bom uso e proteção de dados da organização.

Execução e revisão

 

Após todos esses passos, está na hora de colocar o plano de segurança da informação em prática. Durante esse processo é importante acompanhar os feedbacks das equipes e dos colaboradores para entender o que pode ser melhorado e o que está funcionando. Além disso, você deve definir um período para revisar os processos e os resultados que o plano proporcionou na empresa. Os processos devem contribuir para alcançar as metas e objetivos de negócio da empresa, então o planejamento deve estar sempre atualizado. 

Com os passos que listamos, você pode implementar o plano de segurança da informação na sua empresa, você só precisa segui-los e adequá-los de acordo com a estrutura da sua instituição. Esse planejamento é essencial para a proteção dos dados da organização e também contribui para que seu negócio esteja adequado com a LGPD. Você também pode contar com o apoio de uma empresa especializada para desenvolver esse processo. Fale com um de nossos consultores!


Por André Pino 30 de julho de 2025
A ascensão da inteligência artificial (IA) transformou profundamente a forma como empresas operam, inovam e se comunicam. Porém, à medida que ferramentas baseadas em IA se popularizam, de assistentes de escrita a plataformas de geração de conteúdo, uma ameaça silenciosa cresce dentro das organizações: o Shadow AI. Trata-se do uso não autorizado ou não monitorado de aplicações de IA por colaboradores, sem o conhecimento da equipe de TI ou segurança da informação. Segundo o relatório The State of AI Cyber Security (2025), produzido pela Check Point Research, mais da metade das redes corporativas (51%) já utilizam serviços de GenAI regularmente. Frequentemente sem políticas de governança bem definidas ou qualquer tipo de controle formal. Neste artigo, você entenderá o que é Shadow AI, os riscos de segurança e conformidade que ele representa e por que a governança de IA deve ser uma prioridade para empresas de todos os portes.
Por Bruna Gomes 15 de julho de 2025
O código aberto está em toda parte. De sistemas operacionais a bibliotecas de desenvolvimento, passando por bancos de dados, ferramentas de automação e até soluções de segurança, o software open source faz parte da base tecnológica de milhares de empresas. Sua adoção cresceu com a busca por mais agilidade, menor custo e liberdade técnica e, por isso, se tornou uma escolha estratégica em muitos projetos. Mas junto com os benefícios, surgem também responsabilidades. Diferente de soluções proprietárias, o código aberto não vem com garantias formais de suporte ou atualização. Cabe à própria empresa decidir como usar, validar, manter e proteger o que adota. E é nesse ponto que surgem riscos muitas vezes invisíveis: vulnerabilidades não corrigidas, falhas herdadas de bibliotecas externas, ou até problemas legais por uso indevido de licenças. Neste artigo, você vai entender o que são softwares de código aberto, por que tantas empresas apostam neles, quais são os riscos mais comuns e, principalmente, como mitigar esses riscos. Vamos nessa? 
Por Helena Motta 1 de julho de 2025
O avanço acelerado das ameaças digitais nos últimos anos tem levado empresas de todos os portes a reforçarem suas estratégias de segurança. Soluções como SIEMs, EDRs, IDS/IPS, firewalls, CASBs e XDRs tornaram-se comuns nas infraestruturas corporativas. Essas ferramentas prometem visibilidade e controle sobre ambientes cada vez mais complexos e distribuídos. No entanto, essa abundância tecnológica tem gerado um efeito colateral preocupante: o excesso de alertas. O fenômeno c onhecido como alert fatigue, ou excesso de alertas, afeta diretamente a eficiência dos times de segurança. As equipes se veem sobrecarregados por um volume massivo de notificações diárias que muitas vezes são irrelevantes ou redundantes. Em vez de fortalecer a resposta a incidentes, o ruído gerado pelas ferramentas de defesa acaba prejudicando a capacidade de detectar, priorizar e agir diante de ameaças reais. Neste artigo, exploramos como o excesso de alertas compromete a segurança cibernética nas organizações, analisamos suas causas e consequências e apresentamos estratégias eficazes para mitigar esse problema e melhorar a resposta a incidentes.
Por Bruna Gomes 17 de junho de 2025
O cenário da segurança cibernética está cada vez mais desafiador. A cada dia surgem novas ameaças, mais sofisticadas e difíceis de detectar, exigindo atenção constante e respostas rápidas. Com isso, os líderes técnicos, especialmente os responsáveis diretos pela segurança da informação, estão sobrecarregados, estressados e, muitas vezes, trabalhando no limite. A verdade é que proteger uma organização não pode ser tarefa de uma única área. A responsabilidade pela segurança digital precisa ser compartilhada por toda a liderança. Em um ambiente cada vez mais conectado, qualquer decisão estratégica (de negócios, operações, tecnologia ou pessoas) pode impactar diretamente a integridade dos dados e a continuidade do negócio. Neste artigo, você vai entender por que a cibersegurança deve estar na agenda dos líderes, quais são os riscos da ausência de envolvimento e como decisões do dia a dia influenciam o nível de proteção da empresa. Continue a leitura!
Por Helena Motta 3 de junho de 2025
Nos últimos anos, o crescimento acelerado das ameaças digitais intensificou a necessidade de proteger os dados e sistemas da sua empresa como uma prioridade estratégica. Ataques como ransomware , phishing e malwares sofisticados estão cada vez mais frequentes e podem causar prejuízos financeiros, jurídicos e de reputação gravíssimos. Por isso, entender quais soluções de segurança são mais eficazes é essencial para tomar decisões informadas e garantir a continuidade do negócio. Mas afinal, quando falamos de Firewalls, Antivírus e EDR (Endpoint Detection and Response), qual dessas ferramentas oferece a melhor proteção para sua empresa? Ao longo do artigo vamos detalhar a aplicabilidade de cada uma delas, mas o que é necessário ter em mente desde o início é que cada uma atua em uma camada diferente da segurança cibernética e possui características específicas. Hoje, vamos explicar o que faz cada uma dessas soluções, comparar seus pontos fortes e fracos, e ajudar você a identificar qual combinação é mais adequada para a realidade do seu ambiente corporativo. Continue a leitura!
Por Helena Motta 20 de maio de 2025
Nos últimos anos, o crescimento do uso e da aplicabilidade de Inteligências Artificiais no mundo corporativo deu um grande salto. Longe do que o senso comum supõe, essa não é uma realidade somente na área de tecnologia, já que essas ferramentas têm encontrado cada vez mais espaço em setores como o da educação e saúde ou até mesmo de indústria e comércio. Como reflexo desse avanço acelerado, o Brasil é hoje um dos países mais vulneráveis do mundo quanto o assunto é o uso de IAs no ambiente empresarial, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology) dos Estados Unidos, 54% dos líderes de Segurança entrevistados no Brasil durante o Global Cybersecurity Leadership Insights em2024 veem no aumento de superfícies de ataques um grande risco do uso de ferramentas de inteligência artificial. Diante desse cenário, é essencial que as empresas elaborem um programa de governança de IA para evitar incidentes que podem ser devastadores para a imagem e para a saúde financeira da instituição. No artigo de hoje, destrincharemos esse tema abordando principalmente os seguintes tópicos: O que é Governança de IA? Por que investir em Governança de IA é essencial atualmente? Como essa estratégia pode fortalecer a segurança das empresas? Boas práticas na implementação destas políticas
Por Bruna Gomes 6 de maio de 2025
Quando o assunto é golpe digital, a maioria das pessoas já ouviu falar de phishing, vírus e ataques a senhas. Mas existe um tipo de ameaça mais silenciosa e menos conhecida que pode colocar em risco dados pessoais e informações importantes da sua empresa, mesmo quando tudo parece normal: o pharming. Esse tipo de ataque é sorrateiro. Ele não depende de um clique errado ou de um e-mail suspeito. Na verdade, ele pode acontecer mesmo quando você digita o endereço certo de um site confiável. E justamente por isso ele é tão perigoso.  Neste artigo, você vai entender o que é o pharming, como ele funciona, quais riscos ele representa para usuários e empresas, e, o mais importante, o que fazer para se proteger. Continue a leitura!
Por Helena Motta 24 de abril de 2025
A Consolidação da Cibersegurança é uma resposta às necessidades de estruturação e modernização dos ambientes de segurança empresariais e que tem como objetivo reduzir o número de soluções e fornecedores contratados, ao mesmo tempo em que se garante a robustez da proteção. Através dessa abordagem, é possível eliminar brechas que surgem da sobreposição de ferramentas e integrar o ambiente de forma completa, garantindo assim maior eficiência e aproveitamento de recursos. No artigo de hoje vamos discutir como essa é uma tendência oportuna em um momento de evolução altamente acelerada dos ataques a empresas e com grande risco de perdas econômicas por paralização das atividades ou vazamento de dados. Veremos também os benefícios da adoção dessa estratégia e os pontos de atenção para implementá-la adequadamente, além de um guia para essa execução na sua empresa.
Por André Pino 8 de abril de 2025
Se a sua empresa já usa a nuvem ou está pensando em migrar, provavelmente já se deparou com dúvidas sobre como controlar os custos e manter tudo funcionando de forma eficiente. Nesse artigo vamos te explicar de forma simples e direta o que é FinOps e porque essa prática tem ganhado tanto espaço nas empresas que querem usar a nuvem de forma mais estratégica. Boa leitura!
Por Bruna Gomes 25 de março de 2025
Nos últimos anos, a transformação digital acelerada e o crescimento dos ambientes híbridos trouxeram novas oportunidades, mas também novos riscos. As ameaças cibernéticas estão mais sofisticadas, persistentes e coordenadas, explorando vulnerabilidades em diversos pontos da infraestrutura corporativa ao mesmo tempo. Para os profissionais de TI e cibersegurança, isso significa lidar com uma superfície de ataque cada vez maior, além de um volume crescente de alertas, dados desconexos e pressões por respostas rápidas. Soluções tradicionais, como antivírus, firewalls e até mesmo ferramentas de EDR e SIEM, já não são suficientes para dar conta da complexidade atual. É nesse cenário que surge o XDR (Extended Detection and Response) uma abordagem moderna que integra, correlaciona e automatiza a detecção e resposta a ameaças de forma coordenada, em tempo real.  Neste artigo, vamos explorar como o XDR funciona, quais os seus principais benefícios e como ele pode ser o próximo passo estratégico para empresas que buscam proteção inteligente, integrada e eficaz. Continue a leitura!
Share by: