Layout do blog

Vamos falar sobre Segurança na Nuvem?

nathalia
25 de maio de 2021

Com a pandemia e a adoção massiva do trabalho remoto, as organizações passaram a migrar cada vez mais para a nuvem e esse número continua aumentando consideravelmente. E devido a essa migração, os riscos de exposição e vazamento de dados também estão em crescente. Isso ocorre porque o ambiente da nuvem está fora do alcance da área de TI da empresa, proporcionando preocupações com a segurança de alto nível. Mas vamos falar sobre segurança na nuvem?


Para evitar ataques, interrupções na disponibilidade, violação de informações e outros, é preciso garantir a segurança na nuvem e possibilitar que os profissionais de TI tenham visibilidade e controle sobre as aplicações e dados da empresa que agora se encontram fora do perímetro. Continue a leitura e entenda tudo sobre a segurança na nuvem!

O que é a segurança na nuvem?

 A computação em nuvem revolucionou o modo como armazenamos e acessamos dados, programas e aplicações a partir de qualquer dispositivo com conexão à internet. Essa tecnologia se tornou ainda mais indispensável com a popularização do home office, facilitando e agilizando processos empresariais em diversos setores. No entanto, à medida que a tecnologia evolui, os riscos de segurança também crescem. Ameaças digitais têm se tornado mais sofisticadas, acompanhando o avanço do uso da nuvem, o que torna a segurança na nuvem ou Cloud Security uma prioridade crítica.


Segurança na nuvem envolve a proteção de dados, infraestrutura e aplicações que operam nesse ambiente digital. Isso inclui implementar medidas eficazes para proteger esses recursos contra ataques cibernéticos, garantindo que as informações não sejam apenas acessíveis, mas também seguras. Com o aumento de cibercriminosos buscando explorar vulnerabilidades para roubar ou danificar informações valiosas, as empresas devem se assegurar que seus dados e sistemas estejam protegidos e que haja uma visibilidade clara sobre o estado dessas informações.


É imprescindível poder identificar e responder rapidamente a qualquer atividade atípica para mitigar possíveis danos. A segurança eficaz na nuvem não só protege contra ameaças, mas também viabiliza o uso contínuo e eficiente da computação em nuvem, sendo um componente fundamental para o sucesso tecnológico de qualquer organização.


Os princípios de segurança dessa rede

A segurança na nuvem é essencial para permitir que as empresas utilizem essa tecnologia sem enfrentar riscos desnecessários. Proteger dados e informações confidenciais, enquanto se mantém a otimização de processos e a produtividade, é um desafio que pode ser superado seguindo princípios fundamentais de segurança na nuvem:



Princípios da segurança na nuvem



1. Compliance com regulamentação:

Manter a conformidade com leis e regulamentos relevantes é crucial, isso inclui aderir a normas como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). O compliance ajuda a evitar penalidades legais e fortalece a confiança dos clientes e parceiros.


2. Acesso privilegiado de usuários:

Implementar controles sobre quem pode acessar informações sensíveis é essencial. Isso envolve a definição de políticas, garantindo que apenas usuários autorizados tenham acesso a dados específicos.


3. Localização dos dados na nuvem:

Conhecer a localização física dos dados armazenados pode afetar tanto a performance quanto à conformidade regulatória. Entender onde seus dados estão geograficamente pode ajudar a garantir que eles estejam protegidos de acordo com as leis aplicáveis.


4. Segurança de dados:

Proteger dados em repouso, em trânsito e em uso com criptografia e outras técnicas de segurança é essencial para prevenir acessos não autorizados e vazamentos. Além disso, é importante implementar soluções de prevenção contra perdas de dados (DLP) para monitorar e controlar o fluxo de informações.


5. Backup de dados:

Manter cópias de segurança de dados críticos é um princípio básico de segurança, mas na nuvem, torna-se ainda mais crucial. Implementar políticas de backup automatizadas e testar regularmente esses backups pode assegurar a recuperação rápida de dados em caso de desastres ou falhas de segurança.


Ao seguir estes princípios, as organizações podem fortalecer significativamente sua segurança na nuvem, protegendo seus ativos digitais e garantindo a continuidade dos negócios em um ambiente cada vez mais dependente de tecnologias em nuvem.

Como garantir a segurança da nuvem pública?

A computação em nuvem, especialmente a nuvem pública, emergiu como uma plataforma vital para muitas organizações, destacando-se por sua escalabilidade, eficiência e potencial para reduzir custos operacionais.


No entanto, a segurança na nuvem pública continua sendo uma preocupação significativa. De acordo com o "Cloud Security Report 2020" da Check Point, 75% dos profissionais de segurança cibernética expressam preocupações profundas com a segurança na nuvem pública, atribuindo essas inquietações a configurações incorretas da plataforma, acesso não autorizado, interfaces inseguras e sequestros de conta.


A responsabilidade pela segurança na nuvem pública é frequentemente uma parceria entre o provedor de serviços e o cliente, mas o relatório da Gartner destaca uma realidade alarmante: até 2025, prevê-se que 99% das falhas de segurança na nuvem serão causadas por ações do cliente.


Isso mostra a importância de as organizações assumirem um papel ativo na proteção de seus ambientes na nuvem. Pensando nisso, aqui estão algumas medidas importantes para garantir o uso seguro da nuvem pública:


  • Política de controle autenticado: Implemente controles de acesso rigorosos para garantir que apenas usuários autorizados possam acessar dados e informações sensíveis na nuvem.
  • Ferramentas de Backup: É crucial ter sistemas de backup que possam restaurar dados de maneira rápida e completa em caso de perda de dados ou outras emergências.
  • Uso de software licenciado e atualizado: Evite usar softwares não licenciados ou desatualizados que podem ser vulneráveis a ataques. Opte por soluções atualizadas e comprovadamente seguras.
  • Soluções para segurança de dados: Invista em soluções que proporcionem maior visibilidade e controle sobre os dados armazenados na nuvem, garantindo a proteção de informações sensíveis.


Ao adotar estas estratégias, as organizações podem mitigar os riscos associados ao uso da nuvem pública e garantir que suas operações na nuvem sejam seguras e conformes.

Conclusão

No artigo de hoje, vimos a importância de garantir a segurança no ambiente da nuvem. É a partir disso, que sua organização poderá usufruir dos benefícios dessa rede sem se preocupar com riscos de vazamento e/ou violação de dados. Também entendemos que a segurança da nuvem é responsabilidade das organizações. Para isso, fale com um de nossos especialistas e conte com nossas soluções para aumentar a segurança dos seus dados na nuvem!


Por Bruna Gomes 15 de julho de 2025
O código aberto está em toda parte. De sistemas operacionais a bibliotecas de desenvolvimento, passando por bancos de dados, ferramentas de automação e até soluções de segurança, o software open source faz parte da base tecnológica de milhares de empresas. Sua adoção cresceu com a busca por mais agilidade, menor custo e liberdade técnica e, por isso, se tornou uma escolha estratégica em muitos projetos. Mas junto com os benefícios, surgem também responsabilidades. Diferente de soluções proprietárias, o código aberto não vem com garantias formais de suporte ou atualização. Cabe à própria empresa decidir como usar, validar, manter e proteger o que adota. E é nesse ponto que surgem riscos muitas vezes invisíveis: vulnerabilidades não corrigidas, falhas herdadas de bibliotecas externas, ou até problemas legais por uso indevido de licenças. Neste artigo, você vai entender o que são softwares de código aberto, por que tantas empresas apostam neles, quais são os riscos mais comuns e, principalmente, como mitigar esses riscos. Vamos nessa? 
Por Helena Motta 1 de julho de 2025
O avanço acelerado das ameaças digitais nos últimos anos tem levado empresas de todos os portes a reforçarem suas estratégias de segurança. Soluções como SIEMs, EDRs, IDS/IPS, firewalls, CASBs e XDRs tornaram-se comuns nas infraestruturas corporativas. Essas ferramentas prometem visibilidade e controle sobre ambientes cada vez mais complexos e distribuídos. No entanto, essa abundância tecnológica tem gerado um efeito colateral preocupante: o excesso de alertas. O fenômeno c onhecido como alert fatigue, ou excesso de alertas, afeta diretamente a eficiência dos times de segurança. As equipes se veem sobrecarregados por um volume massivo de notificações diárias que muitas vezes são irrelevantes ou redundantes. Em vez de fortalecer a resposta a incidentes, o ruído gerado pelas ferramentas de defesa acaba prejudicando a capacidade de detectar, priorizar e agir diante de ameaças reais. Neste artigo, exploramos como o excesso de alertas compromete a segurança cibernética nas organizações, analisamos suas causas e consequências e apresentamos estratégias eficazes para mitigar esse problema e melhorar a resposta a incidentes.
Por Bruna Gomes 17 de junho de 2025
O cenário da segurança cibernética está cada vez mais desafiador. A cada dia surgem novas ameaças, mais sofisticadas e difíceis de detectar, exigindo atenção constante e respostas rápidas. Com isso, os líderes técnicos, especialmente os responsáveis diretos pela segurança da informação, estão sobrecarregados, estressados e, muitas vezes, trabalhando no limite. A verdade é que proteger uma organização não pode ser tarefa de uma única área. A responsabilidade pela segurança digital precisa ser compartilhada por toda a liderança. Em um ambiente cada vez mais conectado, qualquer decisão estratégica (de negócios, operações, tecnologia ou pessoas) pode impactar diretamente a integridade dos dados e a continuidade do negócio. Neste artigo, você vai entender por que a cibersegurança deve estar na agenda dos líderes, quais são os riscos da ausência de envolvimento e como decisões do dia a dia influenciam o nível de proteção da empresa. Continue a leitura!
Por Helena Motta 3 de junho de 2025
Nos últimos anos, o crescimento acelerado das ameaças digitais intensificou a necessidade de proteger os dados e sistemas da sua empresa como uma prioridade estratégica. Ataques como ransomware , phishing e malwares sofisticados estão cada vez mais frequentes e podem causar prejuízos financeiros, jurídicos e de reputação gravíssimos. Por isso, entender quais soluções de segurança são mais eficazes é essencial para tomar decisões informadas e garantir a continuidade do negócio. Mas afinal, quando falamos de Firewalls, Antivírus e EDR (Endpoint Detection and Response), qual dessas ferramentas oferece a melhor proteção para sua empresa? Ao longo do artigo vamos detalhar a aplicabilidade de cada uma delas, mas o que é necessário ter em mente desde o início é que cada uma atua em uma camada diferente da segurança cibernética e possui características específicas. Hoje, vamos explicar o que faz cada uma dessas soluções, comparar seus pontos fortes e fracos, e ajudar você a identificar qual combinação é mais adequada para a realidade do seu ambiente corporativo. Continue a leitura!
Por Helena Motta 20 de maio de 2025
Nos últimos anos, o crescimento do uso e da aplicabilidade de Inteligências Artificiais no mundo corporativo deu um grande salto. Longe do que o senso comum supõe, essa não é uma realidade somente na área de tecnologia, já que essas ferramentas têm encontrado cada vez mais espaço em setores como o da educação e saúde ou até mesmo de indústria e comércio. Como reflexo desse avanço acelerado, o Brasil é hoje um dos países mais vulneráveis do mundo quanto o assunto é o uso de IAs no ambiente empresarial, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology) dos Estados Unidos, 54% dos líderes de Segurança entrevistados no Brasil durante o Global Cybersecurity Leadership Insights em2024 veem no aumento de superfícies de ataques um grande risco do uso de ferramentas de inteligência artificial. Diante desse cenário, é essencial que as empresas elaborem um programa de governança de IA para evitar incidentes que podem ser devastadores para a imagem e para a saúde financeira da instituição. No artigo de hoje, destrincharemos esse tema abordando principalmente os seguintes tópicos: O que é Governança de IA? Por que investir em Governança de IA é essencial atualmente? Como essa estratégia pode fortalecer a segurança das empresas? Boas práticas na implementação destas políticas
Por Bruna Gomes 6 de maio de 2025
Quando o assunto é golpe digital, a maioria das pessoas já ouviu falar de phishing, vírus e ataques a senhas. Mas existe um tipo de ameaça mais silenciosa e menos conhecida que pode colocar em risco dados pessoais e informações importantes da sua empresa, mesmo quando tudo parece normal: o pharming. Esse tipo de ataque é sorrateiro. Ele não depende de um clique errado ou de um e-mail suspeito. Na verdade, ele pode acontecer mesmo quando você digita o endereço certo de um site confiável. E justamente por isso ele é tão perigoso.  Neste artigo, você vai entender o que é o pharming, como ele funciona, quais riscos ele representa para usuários e empresas, e, o mais importante, o que fazer para se proteger. Continue a leitura!
Por Helena Motta 24 de abril de 2025
A Consolidação da Cibersegurança é uma resposta às necessidades de estruturação e modernização dos ambientes de segurança empresariais e que tem como objetivo reduzir o número de soluções e fornecedores contratados, ao mesmo tempo em que se garante a robustez da proteção. Através dessa abordagem, é possível eliminar brechas que surgem da sobreposição de ferramentas e integrar o ambiente de forma completa, garantindo assim maior eficiência e aproveitamento de recursos. No artigo de hoje vamos discutir como essa é uma tendência oportuna em um momento de evolução altamente acelerada dos ataques a empresas e com grande risco de perdas econômicas por paralização das atividades ou vazamento de dados. Veremos também os benefícios da adoção dessa estratégia e os pontos de atenção para implementá-la adequadamente, além de um guia para essa execução na sua empresa.
Por André Pino 8 de abril de 2025
Se a sua empresa já usa a nuvem ou está pensando em migrar, provavelmente já se deparou com dúvidas sobre como controlar os custos e manter tudo funcionando de forma eficiente. Nesse artigo vamos te explicar de forma simples e direta o que é FinOps e porque essa prática tem ganhado tanto espaço nas empresas que querem usar a nuvem de forma mais estratégica. Boa leitura!
Por Bruna Gomes 25 de março de 2025
Nos últimos anos, a transformação digital acelerada e o crescimento dos ambientes híbridos trouxeram novas oportunidades, mas também novos riscos. As ameaças cibernéticas estão mais sofisticadas, persistentes e coordenadas, explorando vulnerabilidades em diversos pontos da infraestrutura corporativa ao mesmo tempo. Para os profissionais de TI e cibersegurança, isso significa lidar com uma superfície de ataque cada vez maior, além de um volume crescente de alertas, dados desconexos e pressões por respostas rápidas. Soluções tradicionais, como antivírus, firewalls e até mesmo ferramentas de EDR e SIEM, já não são suficientes para dar conta da complexidade atual. É nesse cenário que surge o XDR (Extended Detection and Response) uma abordagem moderna que integra, correlaciona e automatiza a detecção e resposta a ameaças de forma coordenada, em tempo real.  Neste artigo, vamos explorar como o XDR funciona, quais os seus principais benefícios e como ele pode ser o próximo passo estratégico para empresas que buscam proteção inteligente, integrada e eficaz. Continue a leitura!
Anatomia de um ataque
Por Bruna Gomes 11 de março de 2025
As ameaças cibernéticas são uma realidade constante, evoluindo em complexidade e sofisticação. Empresas de todos os portes são alvos potenciais, e um único ataque bem-sucedido pode comprometer dados sensíveis, interromper operações e gerar prejuízos irreparáveis.
Share by: