Layout do blog

Importância da coleta e análise de dados para segurança da informação

Joanna Magalhães
25 de junho de 2024

Dentro de qualquer ambiente de trabalho ou dentro de um ambiente acadêmico, a coleta de dados é uma das ações mais importantes e corriqueiras, sendo essa a base para a tomada de decisões e embasamento de teses. Em especial, dentro da cibersegurança, essa é uma das mais importantes ações do dia a dia de um analista, existindo até soluções focadas exclusivamente em ajudar nessa tarefa. 


No artigo de hoje, vamos entender o que é coleta de dados e sua importância para a segurança da informação. 

O que é coleta de dados? 

O processo de coleta de dados é algo importante em qualquer setor, sendo um processo que auxilia na criação de insights e tomadas de decisões em qualquer lugar. 


Basicamente, a coleta de dados é um processo que envolve reunir e medir informações de várias fontes de interesse de maneira sistemática. Esse processo pode ser feito tanto por pesquisadores ou analistas, que vão analisar esses dados, transformá-los em relatórios e obter insights, que permitiram a validação de suposições e tomada de decisões estratégicas a partir de dados. 


Inúmeras técnicas podem ser usadas para coletar dados, podendo ser através de pesquisas e estudos com o público e governos, relatórios de outras empresas, dados das ações da própria empresa, etc. 


Obter dados de qualidade é algo crucial para crucial para empresas, pois influencia a precisão e da validade das decisões serão tomadas, levando a erros que podem ser cruciais. Portanto, métodos adequados de amostragem, ferramentas de coleta bem projetadas e a consideração de questões éticas são essenciais no processo de coleta de dados. 


Um exemplo muito comum de solução para coleta de dados dentro da segurança da informação são as aplicações de Threat Intelligence, que monitoram as ações dos colaboradores e realiza pesquisas de maneira automática, gerando relatórios que serão utilizados dentro de tomada de decisões da equipe de segurança da informação. 

O papel da coleta de dados na segurança da informação 

Como vimos, a coleta de dados é uma parte importante para a segurança da informação, já que dados são a base para as equipes de segurança tomarem decisões. Além de decisões, dados funcionam como uma forma para identificar possíveis problemas, avaliar e mitigar riscos. 


Dentro da segurança da informação, os dados observados e coletados costumam vir através de logs de eventos, tráfego de rede, atividades de usuários e entre outros, dessa forma, é possível monitorar sistemas e redes em busca de sinais de atividades maliciosas de maneira contínua. 


Nesse cenário, aplicações de Threat Intelligence costumam fazer um monitoramento 24 horas por 7 dias seguidos, auxiliando os analistas de segurança a com a detectação precoce de ameaças e auxiliando nas descobertas de medidas de segurança que podem ser adotadas de modo preventivo. 

Soluções de segurança da informação importantes para o setor

O papel da coleta de dados na segurança da informação

 A coleta de dados possui um papel de extrema importância dentro da cibersegurança e estabelecido dentro dos setores de TI e segurança da informação. Isso é devido ao caráter analítico e investigativo que esses setores, que usa a coleta de dados de forma detalhada na validação de hipóteses e decisões. 


Além disso, a coleta de dados permite que haja a identificação de ameaças, a resposta a incidentes e a manutenção da conformidade regulatória. Em especial no contexto da cibersegurança, estamos falando da coleta de grandes volumes de dados que serão analisados em tempo real. Esses dados coletados, serão utilizados na detecção de padrões e comportamentos dos usuários, procurando falhas e possíveis atividades maliciosas. 


Além disso, essa coleta de dados é essencial para entender o que aconteceu, entendendo todo o caminho e acontecimentos durante o ataque e quais foram os impactos. 


Além disso, podemos ressaltar outras funções importantes da coleta de dados na cibersegurança: 


  • Prevenção de Fraudes 

A análise de dados pode ajudar a detectar e prevenir fraudes ao identificar transações ou atividades incomuns que desviam do comportamento normal. 


  • Compliance e Auditoria 

A análise de dados é essencial para garantir que a organização esteja em conformidade com regulamentações e normas de segurança, como a LGPD, GDPR, e outras. Através da análise de logs e auditorias, é possível demonstrar que medidas de segurança adequadas estão sendo implementadas e mantidas. 


Através da análise de dados, as organizações podem identificar vulnerabilidades em seus sistemas e redes, priorizando correções e mitigando riscos antes que sejam explorados por agentes maliciosos. 


  • Inteligência de Ameaças 

Coletar e analisar dados de várias fontes permite às organizações obter inteligência de ameaças, ajudando a antecipar e se preparar para possíveis ataques futuros. 


  • Monitoramento Contínuo 

A análise contínua de dados de segurança, como logs de eventos, tráfego de rede e atividades de usuário, permite um monitoramento proativo, aumentando a visibilidade sobre o ambiente de TI e melhorando a postura de segurança. 


  • Automação de Segurança 

Ferramentas de análise de dados podem ser integradas com sistemas de segurança para automatizar respostas a ameaças, reduzir a carga de trabalho manual e aumentar a eficiência das operações de segurança. 

Conclusão

A coleta de dados possui um importante papel dentro de diversas áreas dentro de uma organização, sendo uma fonte usada para provar e validar suposições. Dentro da segurança da informação, além de comprovar ideias, a coleta de dados é utilizada diariamente como um meio de encontrar ameaças dentro da infraestrutura de rede ou cloud, existindo uma família de soluções especificas voltadas para a coleta de dados. Se quiser saber mais sobre essas soluções e encontrar a tecnologia ideal para sua empresa, fale com um dos especialistas da Contacta. 


Por Helena Motta 10 de setembro de 2025
O Ransomware é uma ameaça cibernética amplamente difundida e conhecida, mas nos últimos anos ele passou por uma espécie de industrialização com objetivo de potencializar os ganhos financeiros tanto de quem os cria quanto dos que o aplicam. Esse movimento causou um crescimento espantoso dessa ameaça, chegando ao ponto de ser declarada como uma ameaça à segurança nacional nos Estados Unidos. A escalada dos ataques tem afetado setores inteiros, com potencial de interromper serviços essenciais como hospitais, supermercados, sistemas de transporte e até fornecimento de energia. O impacto vai além do ambiente digital, podendo comprometer a operação e a reputação de uma organização por completo. Neste artigo, vamos mergulhar nesse assunto para compreender como o Ransonware as a Service (RaaS) funciona, assim como formas de evitar e minimizar sua ameaça.
Por Helena Motta 26 de agosto de 2025
Pequenas e médias empresas (PMEs) tornaram-se um dos alvos favoritos de cibercriminosos. A percepção de que essas organizações têm defesas limitadas, cultura de segurança pouco madura e operações com terceirizações vulneráveis contribui para isso. Segundo o Mapa da Fraude 2025, da ClearSale, três em cada quatro vítimas de ataques cibernéticos no Brasil são pequenas ou médias empresas. E mais de 40% dos ataques globais registrados em 2024 miraram esse segmento. Este artigo apresenta os principais golpes digitais que atingem PMEs e oferece medidas acessíveis e eficazes para identificá-los e se proteger.
Por André Pino 12 de agosto de 2025
A governança de dados é, hoje, uma das principais prioridades para empresas que desejam se manter competitivas em um mundo cada vez mais orientado por informações. Cerca de 70% das corporações mais valiosas do planeta já são data-driven, o que reforça a importância de saber gerenciar, proteger e governar dados sensíveis de forma eficaz. No entanto, apesar dos investimentos, muitas organizações ainda enfrentam um cenário frustrante: a promessa da governança de dados não está sendo cumprida. Isso acontece porque os modelos tradicionais se baseiam em processos manuais, auditorias periódicas e equipes desconectadas. O resultado? Um sistema engessado, reativo e com políticas que raramente saem do papel. A governança de dados moderna, por outro lado, exige automação, visibilidade contínua e integração com ferramentas de segurança como DSPM (Data Security Posture Management) e DLP (Data Loss Prevention). Neste artigo, vamos explorar porque a governança de dados falha em muitas empresas e como soluções como o DSPM têm transformado essa realidade, tornando a governança mais eficiente, proativa e alinhada aos desafios atuais da segurança da informação.
Por André Pino 30 de julho de 2025
A ascensão da inteligência artificial (IA) transformou profundamente a forma como empresas operam, inovam e se comunicam. Porém, à medida que ferramentas baseadas em IA se popularizam, de assistentes de escrita a plataformas de geração de conteúdo, uma ameaça silenciosa cresce dentro das organizações: o Shadow AI. Trata-se do uso não autorizado ou não monitorado de aplicações de IA por colaboradores, sem o conhecimento da equipe de TI ou segurança da informação. Segundo o relatório The State of AI Cyber Security (2025), produzido pela Check Point Research, mais da metade das redes corporativas (51%) já utilizam serviços de GenAI regularmente. Frequentemente sem políticas de governança bem definidas ou qualquer tipo de controle formal. Neste artigo, você entenderá o que é Shadow AI, os riscos de segurança e conformidade que ele representa e por que a governança de IA deve ser uma prioridade para empresas de todos os portes.
Por Bruna Gomes 15 de julho de 2025
O código aberto está em toda parte. De sistemas operacionais a bibliotecas de desenvolvimento, passando por bancos de dados, ferramentas de automação e até soluções de segurança, o software open source faz parte da base tecnológica de milhares de empresas. Sua adoção cresceu com a busca por mais agilidade, menor custo e liberdade técnica e, por isso, se tornou uma escolha estratégica em muitos projetos. Mas junto com os benefícios, surgem também responsabilidades. Diferente de soluções proprietárias, o código aberto não vem com garantias formais de suporte ou atualização. Cabe à própria empresa decidir como usar, validar, manter e proteger o que adota. E é nesse ponto que surgem riscos muitas vezes invisíveis: vulnerabilidades não corrigidas, falhas herdadas de bibliotecas externas, ou até problemas legais por uso indevido de licenças. Neste artigo, você vai entender o que são softwares de código aberto, por que tantas empresas apostam neles, quais são os riscos mais comuns e, principalmente, como mitigar esses riscos. Vamos nessa? 
Por Helena Motta 1 de julho de 2025
O avanço acelerado das ameaças digitais nos últimos anos tem levado empresas de todos os portes a reforçarem suas estratégias de segurança. Soluções como SIEMs, EDRs, IDS/IPS, firewalls, CASBs e XDRs tornaram-se comuns nas infraestruturas corporativas. Essas ferramentas prometem visibilidade e controle sobre ambientes cada vez mais complexos e distribuídos. No entanto, essa abundância tecnológica tem gerado um efeito colateral preocupante: o excesso de alertas. O fenômeno c onhecido como alert fatigue, ou excesso de alertas, afeta diretamente a eficiência dos times de segurança. As equipes se veem sobrecarregados por um volume massivo de notificações diárias que muitas vezes são irrelevantes ou redundantes. Em vez de fortalecer a resposta a incidentes, o ruído gerado pelas ferramentas de defesa acaba prejudicando a capacidade de detectar, priorizar e agir diante de ameaças reais. Neste artigo, exploramos como o excesso de alertas compromete a segurança cibernética nas organizações, analisamos suas causas e consequências e apresentamos estratégias eficazes para mitigar esse problema e melhorar a resposta a incidentes.
Por Bruna Gomes 17 de junho de 2025
O cenário da segurança cibernética está cada vez mais desafiador. A cada dia surgem novas ameaças, mais sofisticadas e difíceis de detectar, exigindo atenção constante e respostas rápidas. Com isso, os líderes técnicos, especialmente os responsáveis diretos pela segurança da informação, estão sobrecarregados, estressados e, muitas vezes, trabalhando no limite. A verdade é que proteger uma organização não pode ser tarefa de uma única área. A responsabilidade pela segurança digital precisa ser compartilhada por toda a liderança. Em um ambiente cada vez mais conectado, qualquer decisão estratégica (de negócios, operações, tecnologia ou pessoas) pode impactar diretamente a integridade dos dados e a continuidade do negócio. Neste artigo, você vai entender por que a cibersegurança deve estar na agenda dos líderes, quais são os riscos da ausência de envolvimento e como decisões do dia a dia influenciam o nível de proteção da empresa. Continue a leitura!
Por Helena Motta 3 de junho de 2025
Nos últimos anos, o crescimento acelerado das ameaças digitais intensificou a necessidade de proteger os dados e sistemas da sua empresa como uma prioridade estratégica. Ataques como ransomware , phishing e malwares sofisticados estão cada vez mais frequentes e podem causar prejuízos financeiros, jurídicos e de reputação gravíssimos. Por isso, entender quais soluções de segurança são mais eficazes é essencial para tomar decisões informadas e garantir a continuidade do negócio. Mas afinal, quando falamos de Firewalls, Antivírus e EDR (Endpoint Detection and Response), qual dessas ferramentas oferece a melhor proteção para sua empresa? Ao longo do artigo vamos detalhar a aplicabilidade de cada uma delas, mas o que é necessário ter em mente desde o início é que cada uma atua em uma camada diferente da segurança cibernética e possui características específicas. Hoje, vamos explicar o que faz cada uma dessas soluções, comparar seus pontos fortes e fracos, e ajudar você a identificar qual combinação é mais adequada para a realidade do seu ambiente corporativo. Continue a leitura!
Por Helena Motta 20 de maio de 2025
Nos últimos anos, o crescimento do uso e da aplicabilidade de Inteligências Artificiais no mundo corporativo deu um grande salto. Longe do que o senso comum supõe, essa não é uma realidade somente na área de tecnologia, já que essas ferramentas têm encontrado cada vez mais espaço em setores como o da educação e saúde ou até mesmo de indústria e comércio. Como reflexo desse avanço acelerado, o Brasil é hoje um dos países mais vulneráveis do mundo quanto o assunto é o uso de IAs no ambiente empresarial, ficando atrás somente dos Estados Unidos. Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology) dos Estados Unidos, 54% dos líderes de Segurança entrevistados no Brasil durante o Global Cybersecurity Leadership Insights em2024 veem no aumento de superfícies de ataques um grande risco do uso de ferramentas de inteligência artificial. Diante desse cenário, é essencial que as empresas elaborem um programa de governança de IA para evitar incidentes que podem ser devastadores para a imagem e para a saúde financeira da instituição. No artigo de hoje, destrincharemos esse tema abordando principalmente os seguintes tópicos: O que é Governança de IA? Por que investir em Governança de IA é essencial atualmente? Como essa estratégia pode fortalecer a segurança das empresas? Boas práticas na implementação destas políticas
Por Bruna Gomes 6 de maio de 2025
Quando o assunto é golpe digital, a maioria das pessoas já ouviu falar de phishing, vírus e ataques a senhas. Mas existe um tipo de ameaça mais silenciosa e menos conhecida que pode colocar em risco dados pessoais e informações importantes da sua empresa, mesmo quando tudo parece normal: o pharming. Esse tipo de ataque é sorrateiro. Ele não depende de um clique errado ou de um e-mail suspeito. Na verdade, ele pode acontecer mesmo quando você digita o endereço certo de um site confiável. E justamente por isso ele é tão perigoso.  Neste artigo, você vai entender o que é o pharming, como ele funciona, quais riscos ele representa para usuários e empresas, e, o mais importante, o que fazer para se proteger. Continue a leitura!
Share by: