Layout do blog

10 dicas para você aumentar a segurança dos seus dados no home office

Bruna Gomes
7 de junho de 2022

O home office, apesar de surgir de forma inesperada para muitas empresas, trouxe muitos benefícios, como o aumento da produtividade e uma melhor qualidade de vida para os colaboradores das organizações que adotaram essa prática. E de acordo com as pesquisas, a tendência é termos cada vez mais pessoas trabalhando remotamente, de qualquer lugar do mundo. Mas esse avanço na navegação também proporcionou maiores oportunidades de invasões para os hackers, o roubo de dados corporativos cresceu ainda mais depois do home office. Sendo assim, é essencial que sua empresa garanta a segurança no home office e esteja protegida contra essas novas ameaças que surgiram.

 

Pensando nisso, no artigo de hoje, vamos falar sobre dez dicas para você conseguir aumentar a segurança dos seus dados no home office. Continue a leitura!

10 dicas para garantir a segurança no home office

1. Utilização de senhas fortes e seguras:

Utilizar senhas fortes e seguras é uma das maneiras mais simples de proteção. É muito fácil para os hackers invadir um sistema através de senhas de pessoas descuidadas, que possuem sequências fracas e muito fáceis de serem quebradas, hoje em dia existem até aplicativos que calculam a sequência possível. Portanto, é importante que todos os colaboradores utilizem senhas fortes, com combinações longe, utilizando letras maiúsculas e minúsculas, números e símbolos. Também é recomendado que as senhas sejam trocadas periodicamente, para aumentar ainda mais a segurança no home office.

 

Além disso, você deve configurar uma senha ao seu notebook e demais dispositivos, pois caso eles sejam violados, fica mais difícil o acesso a arquivos confidenciais. Como exemplo a importância desse tema, de acordo com security.org uma senha de 8 caracteres envolvendo apenas letras pode ser quebrada instantaneamente, enquanto os mesmo 8 caracteres incluindo letras maiúsculas, minúsculas, números e caracteres especiais de mandariam de 8 horas.

Utilize senhas fortes e seguras

2. Troque a senha padrão do roteador e proteja sua rede sem fio doméstica:

Até mesmo a rede doméstica pode apresentar riscos para a segurança de dados da empresa. Essas senhas padrões que vem nos dispositivos já são bem conhecidas por quem entende da área e isso faz com os cibercriminosos possam invadir o aparelho facilmente e contaminar os dispositivos conectados a essa rede.  Por isso, é recomendado trocar a senha padrão do seu roteador em busca de tornar o home office mais seguro. 

 

Além disso, existem outras dicas que você pode seguir para proteger sua rede Wi-Fi doméstica. Como mudar também o nome da sua rede sem fio, evite usar seu nome ou algo que possa ser usado para identificar você. Outra dica é limitar o acesso à rede, permitindo que apenas os dispositivos verificados por você possam se conectar a sua rede doméstica.

3. Ofereça treinamentos e orientações para os funcionários:

Os cibercriminosos buscam se aproveitar da inocência ou desatenção de usuários para instalar programas maliciosos em seus dispositivos, colocando em risco seus dados pessoais e os da empresa. Portanto, é fundamental educar os colaboradores sobre a segurança da informação, em busca de evitar esse tipo de ataque. Você deve oferecer treinamentos e orientações para os funcionários, alertando-os dos possíveis ataques e deixando-os preparados sobre como agir caso aconteça. Além disso, é necessário que a empresa esteja alinhada sobre as condutas durante o trabalho remoto, ou seja, todos precisam entender a importância de ter cuidado com as informações da empresa e dos clientes. Dessa forma, oferecendo treinamentos e capacitando a equipe você mantém todos na mesma página quando se trata de segurança da informação.

4. Mantenha antivírus e firewalls sempre atualizados:

Um dos principais riscos à segurança da informação é o de invasões por vírus e malwares, por isso é fundamental a adoção de um antivírus. Contar com um antivírus corporativo traz mais proteção para a sua organização e ainda te permite realizar a instalação massiva nos aparelhos de colaboradores e da empresa, de forma automatizada. Mas vale lembrar que esses são os softwares que estão na frente contra o ataque de cibercriminosos, formando uma importante barreira contra essas ameaças virtuais que podem comprometer a segurança do home office. Por isso, além de contar com essa proteção, sua empresa deve manter os antivírus e firewalls sempre atualizados e prontos para proteger cada dispositivo dos colaboradores que fazem parte da organização. 

5. Utilize acesso ZTNA:

Os desafios de cibersegurança atuais exigem uma abordagem mais ampla do  que as tradicionais VPNs. Como resposta a essa demanda temos o Zero Trust Network Access (ZTNA). ZTNA permite que as organizações forneçam acesso à sistema e aplicações, incluindo nuvem, de forma mais granular e com controles mais eficientes. Levando em consideração a identidade do usuário, o contexto do acesso, a localização do usuário dentre outros. Entregando assim o acesso limitado ao mínimo necessário para seu trabalho e eliminando assim alguns pontos menos granulares de uma VPN tradicional.

6. Faça backups automáticos de arquivos importantes:

Não são apenas os ataques de cibercriminosos e o roubo de dados que podem fazer com que a empresa perca documentos importantes. Essas informações importantes podem ser pedidas de outras formas também, como defeito em algum aparelho, algum tipo de desastre etc. Por isso, é importante proteger documentos confidenciais, principalmente no home office.  Além de todas as dicas que já demos, é recomendado também utilizar serviços de nuvem e configurar o backup automático de arquivos importantes, isso em busca de garantir a segurança e disponibilidade desses arquivos para todos na empresa.

7. Garanta equipamento e conectividade para os colaboradores:

As empresas devem fornecer os equipamentos necessários para os colaboradores trabalharem em home office. Além de atender as necessidades de demandas do colaborador, os computadores pessoais dos funcionários estão mais suscetíveis às falhas de segurança do trabalho remoto. Ao oferecer os equipamentos necessários, a organização pode configurá-los e protegê-los de forma correta para evitar os riscos. Também é importante certificar que todos os colaboradores tenham os aplicativos essenciais instalados em seus dispositivos e que esses aplicativos sejam seguros.

8. Utilize a autenticação multifatorial:

Já falamos da importância de contar com uma senha forte para a segurança do trabalho remoto. Mas, vale lembrar, que quanto mais camadas de segurança houver, mais difícil se torna a invasão e violação do sistema. Portanto, adotar a autenticação multifatorial é uma das recomendações para a garantia da segurança da informação. O sistema de autenticação multifatorial ajuda a evitar o acesso aos dispositivos e a rede, pois mesmo que o hacker roube uma senha e passe pela primeira barreira, ainda terão outros para ele enfrentar, que pode ser um token de autenticação, uma verificação de digital, entre outros.

9. Estabeleça proteção contra vazamento de informação:

Como já vimos aqui no blog, o conceito de perímetro mudou com o home office. Com o armazenamento na nuvem, não existe mais o “dentro” e “fora” da empresa, as informações e aplicações estão disponíveis a todos os colaboradores. Mas com o avanço da tecnologia, as ameaças também ficaram mais sofisticadas e era preciso garantir a proteção dos dados da empresa. Para isso você pode contar com a solução de  inspeção de tráfego e proteção contra vazamento de informação que seja capaz de proteger seus usuários remotos, com a possibilidade de, inclusive,  inspecionar grandes volumes de tráfego criptografado, sem prejudicar a produtividade dos colaboradores em home office. 

10. Segurança nas extremidades:

Com o trabalho remoto, as empresas precisavam garantir o mesmo controle de segurança que era feito anteriormente, porém agora os limites da rede local foram expandidos. Para controlar esse sistema baseado na nuvem, sua empresa pode contar com uma solução de endpoint security, que garante a proteção dos dispositivos usados pelos colaboradores no home office. Essa solução pode identificar todos os acessos indevidos, impedir a infecção de vírus e malwares, e ainda monitora e gerencia os acessos dinamicamente de forma fácil. Isso torna a experiência da distância  mais parecida com a realidade antes da pandemia.

O trabalho remoto foi uma realidade que as empresas precisam se adaptar rapidamente. Percebeu-se que eram necessárias medidas de seguranças mais avançadas para lidar com essa nova forma de acesso. Por isso, as dez dicas que demos são passos essenciais para te ajudar a aumentar a segurança dos seus dados no home office, protegendo seus arquivos e informações corporativas de ataques de cibercriminosos.


Usuário não-humano: o desafio da identidade digital para sistemas
Por Bruna Gomes 22 de outubro de 2025
Neste artigo, vamos entender o que são usuários não humanos, por que eles representam um desafio para a segurança digital e o que sua empresa pode (e deve) fazer para gerenciar essas identidades com mais controle, visibilidade e proteção.
O que a nova estratégia nacional de cibersegurança significa para empresas brasileiras
Por Helena Motta 7 de outubro de 2025
Nesse artigo vamos compreender como as principais decisões estabelecidas na Estratégia Nacional de Cibersegurança (E-Ciber) impactam as empresas brasileiras.
Por que cibersegurança também deve estar na pauta do RH e do Marketing?
Por Bruna Gomes 24 de setembro de 2025
Quando pensamos em cibersegurança, é comum imaginar que a responsabilidade está apenas nas mãos da equipe de TI. Mas, na prática, as ameaças digitais estão cada vez mais ligadas ao comportamento das pessoas e ao uso estratégico da informação. E isso envolve diretamente outras áreas da empresa, como RH e Marketing. Esses dois setores lidam com dados sensíveis, canais de comunicação e relacionamentos essenciais para a reputação da marca. Por isso, também estão entre os alvos preferenciais de cibercriminosos. Neste artigo, vamos mostrar por que a segurança digital precisa ser compartilhada com todas as áreas do negócio, quais são os riscos que atingem diretamente o RH e o Marketing, e como essas equipes podem contribuir ativamente para proteger a empresa. Continue a leitura!
Ransomware as a Service: como o crime cibernético virou modelo de negócios
Por Helena Motta 10 de setembro de 2025
O Ransomware é uma ameaça cibernética amplamente difundida e conhecida, mas nos últimos anos ele passou por uma espécie de industrialização com objetivo de potencializar os ganhos financeiros tanto de quem os cria quanto dos que o aplicam. Esse movimento causou um crescimento espantoso dessa ameaça, chegando ao ponto de ser declarada como uma ameaça à segurança nacional nos Estados Unidos. A escalada dos ataques tem afetado setores inteiros, com potencial de interromper serviços essenciais como hospitais, supermercados, sistemas de transporte e até fornecimento de energia. O impacto vai além do ambiente digital, podendo comprometer a operação e a reputação de uma organização por completo. Neste artigo, vamos mergulhar nesse assunto para compreender como o Ransonware as a Service (RaaS) funciona, assim como formas de evitar e minimizar sua ameaça.
Como identificar e evitar golpes digitais que miram pequenas e médias empresas
Por Helena Motta 26 de agosto de 2025
Pequenas e médias empresas (PMEs) tornaram-se um dos alvos favoritos de cibercriminosos. A percepção de que essas organizações têm defesas limitadas, cultura de segurança pouco madura e operações com terceirizações vulneráveis contribui para isso. Segundo o Mapa da Fraude 2025, da ClearSale, três em cada quatro vítimas de ataques cibernéticos no Brasil são pequenas ou médias empresas. E mais de 40% dos ataques globais registrados em 2024 miraram esse segmento. Este artigo apresenta os principais golpes digitais que atingem PMEs e oferece medidas acessíveis e eficazes para identificá-los e se proteger.
Governança de Dados: Como corrigir a promessa quebrada nas empresas
Por André Pino 12 de agosto de 2025
A governança de dados é, hoje, uma das principais prioridades para empresas que desejam se manter competitivas em um mundo cada vez mais orientado por informações. Cerca de 70% das corporações mais valiosas do planeta já são data-driven, o que reforça a importância de saber gerenciar, proteger e governar dados sensíveis de forma eficaz. No entanto, apesar dos investimentos, muitas organizações ainda enfrentam um cenário frustrante: a promessa da governança de dados não está sendo cumprida. Isso acontece porque os modelos tradicionais se baseiam em processos manuais, auditorias periódicas e equipes desconectadas. O resultado? Um sistema engessado, reativo e com políticas que raramente saem do papel. A governança de dados moderna, por outro lado, exige automação, visibilidade contínua e integração com ferramentas de segurança como DSPM (Data Security Posture Management) e DLP (Data Loss Prevention). Neste artigo, vamos explorar porque a governança de dados falha em muitas empresas e como soluções como o DSPM têm transformado essa realidade, tornando a governança mais eficiente, proativa e alinhada aos desafios atuais da segurança da informação.
Shadow AI: O risco invisível que já está na sua empresa
Por André Pino 30 de julho de 2025
A ascensão da inteligência artificial (IA) transformou profundamente a forma como empresas operam, inovam e se comunicam. Porém, à medida que ferramentas baseadas em IA se popularizam, de assistentes de escrita a plataformas de geração de conteúdo, uma ameaça silenciosa cresce dentro das organizações: o Shadow AI. Trata-se do uso não autorizado ou não monitorado de aplicações de IA por colaboradores, sem o conhecimento da equipe de TI ou segurança da informação. Segundo o relatório The State of AI Cyber Security (2025), produzido pela Check Point Research, mais da metade das redes corporativas (51%) já utilizam serviços de GenAI regularmente. Frequentemente sem políticas de governança bem definidas ou qualquer tipo de controle formal. Neste artigo, você entenderá o que é Shadow AI, os riscos de segurança e conformidade que ele representa e por que a governança de IA deve ser uma prioridade para empresas de todos os portes.
Vulnerabilidades em softwares de código aberto: riscos ocultos e como mitigá-los
Por Bruna Gomes 15 de julho de 2025
O código aberto está em toda parte. De sistemas operacionais a bibliotecas de desenvolvimento, passando por bancos de dados, ferramentas de automação e até soluções de segurança, o software open source faz parte da base tecnológica de milhares de empresas. Sua adoção cresceu com a busca por mais agilidade, menor custo e liberdade técnica e, por isso, se tornou uma escolha estratégica em muitos projetos. Mas junto com os benefícios, surgem também responsabilidades. Diferente de soluções proprietárias, o código aberto não vem com garantias formais de suporte ou atualização. Cabe à própria empresa decidir como usar, validar, manter e proteger o que adota. E é nesse ponto que surgem riscos muitas vezes invisíveis: vulnerabilidades não corrigidas, falhas herdadas de bibliotecas externas, ou até problemas legais por uso indevido de licenças. Neste artigo, você vai entender o que são softwares de código aberto, por que tantas empresas apostam neles, quais são os riscos mais comuns e, principalmente, como mitigar esses riscos. Vamos nessa? 
Excesso de alertas: como o ruído prejudica a resposta a incidentes cibernéticos
Por Helena Motta 1 de julho de 2025
O avanço acelerado das ameaças digitais nos últimos anos tem levado empresas de todos os portes a reforçarem suas estratégias de segurança. Soluções como SIEMs, EDRs, IDS/IPS, firewalls, CASBs e XDRs tornaram-se comuns nas infraestruturas corporativas. Essas ferramentas prometem visibilidade e controle sobre ambientes cada vez mais complexos e distribuídos. No entanto, essa abundância tecnológica tem gerado um efeito colateral preocupante: o excesso de alertas. O fenômeno c onhecido como alert fatigue, ou excesso de alertas, afeta diretamente a eficiência dos times de segurança. As equipes se veem sobrecarregados por um volume massivo de notificações diárias que muitas vezes são irrelevantes ou redundantes. Em vez de fortalecer a resposta a incidentes, o ruído gerado pelas ferramentas de defesa acaba prejudicando a capacidade de detectar, priorizar e agir diante de ameaças reais. Neste artigo, exploramos como o excesso de alertas compromete a segurança cibernética nas organizações, analisamos suas causas e consequências e apresentamos estratégias eficazes para mitigar esse problema e melhorar a resposta a incidentes.
O papel do líder na proteção cibernética da empresa
Por Bruna Gomes 17 de junho de 2025
O cenário da segurança cibernética está cada vez mais desafiador. A cada dia surgem novas ameaças, mais sofisticadas e difíceis de detectar, exigindo atenção constante e respostas rápidas. Com isso, os líderes técnicos, especialmente os responsáveis diretos pela segurança da informação, estão sobrecarregados, estressados e, muitas vezes, trabalhando no limite. A verdade é que proteger uma organização não pode ser tarefa de uma única área. A responsabilidade pela segurança digital precisa ser compartilhada por toda a liderança. Em um ambiente cada vez mais conectado, qualquer decisão estratégica (de negócios, operações, tecnologia ou pessoas) pode impactar diretamente a integridade dos dados e a continuidade do negócio. Neste artigo, você vai entender por que a cibersegurança deve estar na agenda dos líderes, quais são os riscos da ausência de envolvimento e como decisões do dia a dia influenciam o nível de proteção da empresa. Continue a leitura!
Share by: